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Game pretende incentivar a proteção do boto cor-de-rosa

A World Animal Protection criou a iniciativa para conscientizar crianças e adolescentes sobre a caça ilegal da espécie, que ainda serve como material educativo para escolas e como meio de divulgação do movimento #guardioesdoboto.

Um novo jogo gratuito on-line lançado pela World Animal Protection pretende conscientizar crianças e adolescentes sobre os problemas da caça cruel e ilegal do boto cor-de-rosa. “Apú e o espírito do rio” conta a história de um boto da Amazônia que ajuda a salvar seus amigos, enquanto foge de pescadores mal-intencionados que pretendem usá-lo como isca para pescar piracatinga.

Pensado como material educativo em projetos das escolas de comunidades Amazônicas, a história de Apú será usada para discutir com as crianças soluções para proteger as populações de botos, que atualmente se reduzem a uma taxa de 10% ao ano no Brasil.

Boto“Trabalhamos no município de Uarini, no Estado do Amazonas, em um projeto de educação com professores e crianças para criar consciência entre a comunidade.” declarou Carlos Chacón, gerente de Programas de Educação da World Animal Protection. “Acreditamos que as comunidades podem se tornar agentes da mudança e de proteção do boto. Para isso, o jogo é uma ferramenta de grande potencial.”

Desde agosto de 2014, a instituição solicita ao governo colombiano, maior consumidor da piracatinga brasileira, que detenha a entrada desse peixe em seu território. Uma petição pública com esse pedido já foi assinada por mais de 188 mil pessoas de todo o mundo.

“Queremos oferecer materiais educativos que promovam medidas para proteger o boto cor-de-rosa, assim como ajudar a implementar alternativas econômicas humanitárias e sustentáveis para as comunidades pesqueiras, acabando com esta prática cruel e ilegal de usar botos para isca.” declarou Roberto Vieto, coordenador de Vida Silvestre da World Animal Protection.

O objetivo do jogo é incentivar os jogadores a compartilhar a ação de marketing sustentável pelas redes sociais e a se juntar ao movimento #guardioesdoboto, contribuindo para proteger o maior golfinho de água doce do mundo e, ao mesmo tempo, promovendo alternativas de renda aos pescadores e suas comunidades.