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Fórum debate comunicação pública na América Latina

Participam do evento mais de 30 especialistas de todo o continente. Entre eles estão o diretor do Canal 7 da Argentina, Martín Bonavetti; a diretora da Once TV, do México, Enriqueta Cabrera; entre outros.

O fortalecimento da comunicação pública na América Latina é um dos temas do quarto Fórum Internacional de Mídias Públicas. O evento, que foi aberto no dia 29/08, e vai até hoje (30/08) em Brasília, aborda os modelos de financiamento da televisão pública e a participação cidadã na gestão da mídia pública, entre outros assuntos.

O encontro tem como parceiros o Banco Mundial e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Na avaliação do gerente de Relações Externas para a América Latina e o Caribe do Banco Mundial, Sergio Jellinek, os países da região têm vivido experiências de democratização dos sistemas de comunicação que possibilitam a participação dos cidadãos no debate público.

“Isso é positivo do ponto de vista do desenvolvimento, o debate de sistemas que têm impacto na participação de cidadãos na decisão de seu futuro”, disse Jellinek.

Para Jellinek, a digitalização das comunicações pode contribuir para ampliar a participação das pessoas. “A democracia não fica sendo apenas o ato de votar a cada cinco, quatro anos. Os cidadãos têm a possibilidade de decidir o futuro, no dia a dia, com maior participação, mais informação e interatividade com os veículos”.

Participam do evento mais de 30 especialistas de todo o continente. Entre eles estão o diretor do Canal 7 da Argentina, Martín Bonavetti,; a diretora da Once TV, do México, Enriqueta Cabrera; o diretor da Telemedellín, da Colômbia, Wladir Ochoa; a representante da Corporation for Public Broadcasting, dos Estados Unidos, Patrícia Alvarado; e o secretário de Comunicações da Presidência de El Salvador, David Rivas.

Também participam dos painéis a diretora de Comunicação do Conselho de Ministros do Peru, Blanca Rosales; e os especialistas em comunicação Luis Arroyo, da Espanha; Martín Becerra, da Argentina; Venício Lima e Murilo Ramos, da Universidade de Brasília.

“É um momento em que você pode reunir as mais diferentes experiências para compartilhar informações”, disse Jellinek. O gerente do Banco Mundial avaliou que essa pluralidade “Faz bem à democracia”. Ele destacou que a importância das mídias públicas é que elas dão destaque a “Demandas específicas que, muitas vezes, não aparecem nos meios privados”.

Jellinek ainda diz que um dos desafios é justamente garantir a sustentabilidade dos meios de comunicação públicos, juntamente com modelos de gestão participativos, composto por instâncias de controle formadas por diferentes setores e representações da sociedade e do Estado.