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<!--:pt-->Forcom divulgou carta aberta ao mercado de comunicação<!--:-->

O 1º ForCom (Fórum Permanente da Indústria da Comunicação) divulgou oficialmente nesta quinta-feira (18) a carta que resume as principais decisões e discussões do evento.

Melhores 2009
O mês de Junho marcou a publicação da carta do 1º ForCom (Fórum Permanente da Indústria da Comunicação) que resumiu as principais decisões e discussões do evento.
O Fórum foi criado em 2008 e congrega as principais entidades da indústria da comunicação – entre elas a Ampro –  e pretende dar prosseguimento às proposições feitas durante o evento do ano passado. Mais que isso, terá a missão de não deixar que o diálogo entre as lideranças do setor volte a ficar disperso e de ditar os próximos passos da ação conjunta e permanente com vistas ao fortalecimento e desenvolvimento de toda a indústria.
Nos tópicos do documento liberado ontem são destacadas a preocupação com a liberdade de expressão e a independência dos meios de comunicação e a importância da autorregulamentação publicitária.

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Confira o texto divulgado pelo ForCom

Formada por uma grande cadeia composta por veículos (TVs, rádios, jornais, revistas, mídia exterior, digital e outros meios), agências de todas as disciplinas e fornecedores de serviços especializados, a Indústria da Comunicação – protagonista e motivadora do desenvolvimento econômico e sociocultural do Brasil – movimentou, em 2008, 57,4 bilhões de reais, através de mais de 100 mil empresas que empregaram quase 700 mil pessoas.* (* Dados IBGE referentes ao ano de 2005. * Não inclui empresas de Marketing Direto: 1.130.000 empregos diretos e receita de serviços de R$19,5 bilhões (indicadores Abemd, 2008))

O ForCom, foi criado por recomendação unânime do IV Congresso Brasileiro de Publicidade, o qual reuniu em Julho de 2008, 1.650 delegados, entre empresários, profissionais de todas as áreas da comunicação, jornalistas e representantes da academia. A missão do ForCom é o fortalecimento e o desenvolvimento da Indústria da Comunicação no Brasil, zelando pelos interesses legítimos de todos os setores que a compõe, inclusive dos mais de 150 mil jovens que estão matriculados nas escolas de comunicação em todo o país.

1. O ForCom acompanha com atenção e preocupação a todos os movimentos que vêem ocorrendo em alguns países e que comprometem ou podem vir a comprometer a liberdade de expressão e a independência dos meios de comunicação.

2. Igual atenção esta sendo dedicada aos mesmos temas no Brasil, sobretudo no
que se refere à liberdade de expressão comercial, ferramenta legítima da livre iniciativa e fundamental para a independência financeira – e, portanto, editorial – dos meios de comunicação.

3. O ForCom reafirma sua convicção de que a auto-regulamentação, adotada no Brasil há mais de trinta anos, é o mais moderno, democrático e eficiente instrumento regulador do conteúdo das mensagens, a partir da livre manifestação e participação da sociedade brasileira.

4. O ForCom, atento ao equilíbrio de toda a cadeia, manifesta apreensão com a sustentabilidade financeira de setores relevantes da indústria, ameaçados por formatos de cotação sem afinidade com os serviços prestados e pela sua conseqüente compra por valores anti-econômicos.

5. O ForCom reitera o dever de obediência e respeito às normas setoriais democraticamente
debatidas e aceitas, e que estabelecem as boas práticas nas relações comerciais entre empresas do setor e seus clientes.

6. O ForCom se propõe a promover a aproximação cada vez maior entre a academia e o mercado, com vistas a uma permanente melhoria na formação dos futuros profissionais e ao aprimoramento dos serviços prestados pelas empresas dos diversos setores da comunicação, em benefício dos clientes, dos consumidores e de toda a sociedade.