Experiência de Marca

Força ou Forca

Tem gente que adora colocar a culpa de suas falhas numa outra pessoa, como se todos nós não tivéssemos falhas.

O Ser humano é muito interessante. Dificilmente faz o que diz.

Quantas vezes você ouviu pessoas dizerem: Juntos somos mais fortes!

Desde entidades, empresas, instituições e agências até pessoas mesmo? São muito comuns discursos que terminam com a frase acima.

Mas em quantos, ou quantas vezes, vocês viram solidariedade, união, ajuntamento, ajuda de fato entre eles e elas?

Trazem para ‘si laureis’ e resultados positivos e debitam fracassos à falta de união… dos outros.

Tem gente que adora colocar a culpa de suas falhas numa outra pessoa, como se todos nós não tivéssemos falhas, e, no lugar da outra pessoa, não cometêssemos erros mais cabeludos, indizíveis.

Isso dava uma boa notícia!

Quem divide algo, sinceramente?

Recentemente, um teste em Londres, feito por uma agência, colocou um homem-placa na rua com os dizeres: Danem-se os pobres!

Um monte de gente parou para esculachar o cara, agredir, falar de inconveniência do ato, da falta de solidariedade e imbecilidade do gesto.

Alguns diziam: Hoje não há pobres, amigo. Estamos todos juntos!

Legal, né?

Será?

O mesmo homem-placa mudou os dizeres e saiu às ruas, dessa vez com a frase: Ajudem os pobres! Com um prato para pegar doações dos ¨indignados¨.

Dessa vez,ninguém parou para nada.

Nem para falar, muito menos para doar.

Sabe por quê?

Somos os hipócritas do politicamente correto.

Falamos demais, fazemos de menos, e, por isso, vivemos as tragédias do isolamento diário, mesmo sem pandemia.

Sozinhos na glória, juntos nos discursos, solidários, nunca!

Sem aprendizado dignificante, mesmo sabendo que realmente Juntos somos mais fortes, queremos a farinha pouca do pirão, a primeira dose da vacina, o primeiro lugar da fila e que se danem os outros.

Espero que as entidades e pessoas que lerem esse texto tenham a maturidade de avaliar seus atos, posts e posições e efetivem a união necessária para crescermos, especialmente no nosso mercado.

Como cada um parece falar por si, as conquistas de Todos custam a chegar.

Há nítida diferença entre Forca e Força.

E não é o cedilha.

É o nosso pescoço.