Experiência de Marca

Flyboard chega ao Lago Paranoá

No ar ou na água, as manobras conquistam os amantes de esportes radicais. Mas a Marinha alerta para as restrições e para os cuidados na hora de praticar.

Por mais contraditório que possa parecer, um esporte aquático está levando brasilienses literalmente às alturas no Lago Paranoá.

O flyboard não é uma modalidade aérea, mas desafia os aventureiros a praticarem manobras nas alturas, voando sobre as águas. Uma espécie de wakeboard, mas, em vez de simples pranchas, os praticantes usam jatos nos pés.

No ar e se sentindo protegidos pela água logo abaixo, os atletas se arriscam a fazer manobras, como os giros de 360º e os backflips, o famoso mortal para trás.

Primeiro a experimentar o flyboard no Lago Paranoá, Gerard Souza tem no currículo outros esportes com alta dosagem de adrenalina, como o alpinismo e o wakeboard. A emoção do novo, no entanto, não se compara a nenhum dos anteriores. “Parece mesmo que você está voando. É incrível. E olha que eu sou piloto de avião”, descreve.

Mas, chegar perto da sensação de voar não sai barato. Para adquirir o equipamento, é preciso desembolsar aproximadamente R$ 30 mil. Na Europa e nos Estados Unidos, onde o esporte já é sucesso no verão, o valor cai para menos da metade. Isso considerando que o usuário tenha uma moto aquática dos modelos mais novos, de quatro tempos, fundamental para a prática

Como Funciona

A base do equipamento com botas acopladas é ligada à turbina da moto aquática por mangueiras de alta pressão. Impulsionados pelos jatos d’água, os praticantes “voam” até dez metros de altura. O controle da direção é feito pelos pés, e o da estabilidade, pelas mãos, que também são atadas às mangueiras.

Os iniciantes têm a velocidade controlada pelo instrutor que fica na moto aquática. Apenas quando se adquire certa experiência, uma média de 20h de prática, o próprio atleta pode acelerar por meio de um controle remoto (mais R$ 3 mil), conforme explica Gerard.

No ar ou na água, as manobras conquistam os amantes de esportes radicais. Mas a Marinha alerta para as restrições e para os cuidados na hora de praticar.

Fonte: Amanda Martimon/Correio Brasiliense.