Por: 0 5 de Agosto de 2011 02:57
O Flamengo está próximo de fechar a venda da cota master de seu time de futebol. Uma reunião entre representantes da Procter & Gamble e do clube carioca deve selar o negócio e encerrar uma discussão interna que envolvia a busca por um patrocinador. A multinacional está disposta a pagar R$ 6,5 milhões por quatro meses de contrato (até dezembro deste ano) para inserir a marca Gillette no peito da camisa rubro-negra.
O
patrocínio deverá ser acordado entre as duas partes, mas o contrato ainda não poderá ser assinado, uma vez que terá de ser submetido ao Conselho Fiscal e, após aprovação, ao Conselho Deliberativo do clube. Esse processo deve durar entre 15 e 20 dias.
[caption id="attachment_134265" align="aligncenter" width="560" caption="Com Ronaldinho Gaúcho, a previsão era a de que o clube faturasse em torno de R$ 30 milhões anuais em patrocínio."]

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A expectativa é que o
Flamengo submeta aos órgãos internos três contratos para serem avalizados. A equipe também está próxima de contratos com a
Leader Magazine e com o
site de compras coletivas Felicidade Urbana - cada um deve render R$ 6 milhões por um ano.
Os negócios devem injetar R$ 18,5 milhões no clube, mas representam uma mudança de posicionamento da direção flamenguista. Quando o Flamengo anunciou a contratação de
Ronaldinho Gaúcho, no início deste ano, a previsão era a de que o clube faturasse em torno de R$ 30 milhões anuais em
patrocínio. Desde então, a equipe tinha apenas a presença do
Banco BMG nas mangas do uniforme, em troca do pagamento de R$ 9 milhões em dívidas.

A demora em conseguir um patrocinador principal para o uniforme levou à estratégia de "fatiamento" da camisa em diversas propriedades. Essa decisão não era bem vista por conselheiros rubro-negros, que preferiam que a camisa tivesse poucas marcas estampadas, sob o pretexto de que não gostariam de vê-la como a do
Corinthians.
Caso acerte com a
Procter & Gamble por R$ 6,5 milhões até dezembro, proporcionalmente, o Flamengo terá superado a proposta feita pela
Peugeot no primeiro semestre, de R$ 15 milhões por um ano de contrato.
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