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Fifa não tem "plano B" para Copa das Confederações

Segundo o diretor de comunicações da entidade, Walter De Gregorio, não há mais espaço para mudanças no calendário da competição e existe hoje a confiança de que as obras serão finalizadas dentro do previsto.

Ao confirmar, no dia 08/11, que a Copa das Confederações terá mesmo seis sedes no ano que vem, a Fifa garantiu que não existe nenhum “plano B” caso algum dos estádios selecionados não fique pronto a tempo.

Segundo o diretor de comunicações da entidade, Walter De Gregorio, não há mais espaço para mudanças no calendário da competição e existe hoje a confiança de que as obras serão finalizadas dentro do previsto.

“Não há plano B. Estamos convencidos de que os estádios estarão prontos. Se não estivéssemos convictos de que estarão prontos, não teríamos confirmado as seis sedes”, afirmou, durante entrevista coletiva no dia 08/11, em São Paulo, após o anúncio de que Recife, Salvador, Fortaleza, Rio, Brasília e Belo Horizonte receberão os jogos na competição, que acontece em junho de 2013.

O calendário da Copa das Confederações foi divulgado no final do ano passado, mas a Fifa admitiu na época a preocupação com os atrasos nas obras de Recife e Salvador, deixando aberta a possibilidade de excluir as duas cidades da competição. Assim, a definição sobre a quantidade de sedes foi sendo adiada até agora, quando a entidade disse ter a segurança de que os seis estádios estarão prontos.

“Tivemos momentos em que pensamos em ter apenas quatro ou cinco sedes. Mas o pacote completo, que envolve os relatórios técnicos dos estádios e o comprometimento político dos governos envolvidos, nos fez acreditar que teremos tudo pronto”, revelou Walter De Gregorio.

O dirigente também ressaltou a importância do aspecto político na decisão de manter as seis sedes. “Para nós, foi muito importante o comprometimento político, que é de 100% de todos os níveis governamentais do Brasil”. Presente no evento, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, aproveitou a oportunidade para exaltar “a elevada cooperação” entre os três níveis de governo e a Fifa.

O presidente da CBF e do Comitê Organizador Local (COL), José Maria Marin, adotou um discurso parecido. “Em alguns casos, o cronograma é apertado. Mas botamos na balança a importância da Copa das Confederações para a economia local e como um teste para a Copa. Podemos antecipar os benefícios em um ano para essas sedes”, disse o dirigente.

Marin ainda tratou de agradecer a Fifa pela confiança depositada no Brasil. “Gostaria de agradecer pela boa vontade que todos os dirigentes da Fifa estão tendo com os brasileiros. Se temos seis sedes, devemos em grande parte à cooperação de todos os níveis de governo e do COL, mas devemos, principalmente, à melhor das boas vontades demonstrada pela Fifa”, afirmou.