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Feimafe encerra com crescimento em volume de negócios

Segundo estimativas dos empresários, verificou-se um crescimento entre 20% e 30% nas negociações com os clientes em relação à edição anterior.

No encerramento, no último sábado (18/05), da maior edição da Feimafe (Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura) e da Qualidade (Feira Internacional do Controle da Qualidade), a maioria dos expositores comemorou o sucesso dos negócios realizados nos dois eventos, realizados na última semana (23 a 28/05) no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.

Segundo estimativas dos empresários, verificou-se um crescimento entre 20% e 30% nas negociações com os clientes em relação à edição anterior. O balanço oficial dos dois eventos será divulgado oficialmente na próxima quarta-feira (01/06).

Um dos pontos mais destacados pelas empresas participantes da Feimafe/Qualidade foi o alto nível de profissionalismo dos visitantes-compradores. De acordo com Tiago Apipi, gerente Comercial da Atlasmaq, a empresa recebeu em seu estande clientes com poder de decisão nas compras. A estimativa da empresa era de encerrar a feira com um volume de R$ 5 milhões em negócios e dobrar esse valor no pós-feira aproveitando os contatos realizados.

Outra que teve um volume expressivo de vendas foi a Trumf. Segundo João Carlos Visetti, diretor geral da empresa no Brasil, foram comercializados mais de 10 equipamentos nos cinco primeiros dias das feiras, totalizando cerca de R$ 10 milhões, recorde histórico da companhia em um evento dessa natureza. “Acredito que no pós-feira alcançaremos um número de 20 máquinas vendidas em função da participação na Feimafe/Qualidade.”

A Newton também obteve resultados bastante destacados, com a venda de 17 máquinas. Antônio Carlos Santos, gerente da empresa, lembra que na edição passada foram comercializados 15 equipamentos gerando R$ 6 milhões em negócios, e comenta que este ano espera superar esse valor em até 30%. “Vendemos, inclusive, uma prensa dobradeira por R$ 2 milhões”, comemora.

Superando suas expectativas, o Grupo Bener fechou, já nos dois primeiros dias, a venda de 15 equipamentos, entre tornos CNC, centros de usinagem, máquinas de erosão, retificadora plana e fresadoras convencionais. Wilson Borgneth, diretor comercial, diz que o volume de negociações deve atingir entre R$ 4,5 milhões e R$ 5 milhões.

“Esses dados refletem o bom momento pelo qual o país está passando após recuperação da crise financeira mundial entre o 2008 e 2009”, afirma Liliane Bortoluci, diretora da Feimafe/Qualidade, promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, e faz referência às informações da Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) de que, em 2010, o segmento de máquinas-ferramenta apresentou faturamento bruto de R$ 1,5 bilhão, cerca de 6% a mais que no ano anterior.

Para Bortoluci, “o segmento de máquinas-ferramenta é um importante indicador de que o setor industrial brasileiro está aquecido e realizando expressivos investimentos ao adquirir novos equipamentos para ampliar a capacidade de produção e se tornar tecnologicamente mais competitivo”.

Pela Câmara Setorial de Máquinas, Equipamentos e Instrumentos para Controle da Qualidade, Ensaio e Medição (CSQI), da Abimaq, o presidente Carlos Alberto Maciel, disse que recebeu um feedback muito positivo das empresas expositoras da 11ª Qualidade.

“Como o mercado nacional está aquecido, com vários investimentos em novas indústrias, temos recebido um público bem seletivo, interessado em conhecer as novidades e fechar futuros pedidos. No segmento de controle da qualidade a cada dois ou quatro anos, há uma evolução muito grande nas características das máquinas e a feira é uma vitrine para mostrar essas novidades ao mercado” conclui.