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Evento-teste na Arena Pernambuco apresentou problemas

O principal ponto negativo foi verificado logo na entrada. Uma longa fila se formou na única entrada liberada, com os torcedores esperando em média 30 minutos para terem acesso à Arena.

Lá se vão dois anos e dez meses desde o início dos trabalhos na Arena Pernambuco. No dia 20/05, enfim, a espera acabou.

Em um jogo festivo com funcionários que trabalharam na obra e que foi prestigiado pela presidente Dilma Rousseff, pelo ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, e pelo governador Eduardo Campos, o estádio passou pelo seu primeiro evento-teste.

 

E, mesmo com um público de 7.500 convidados (metade do que era esperado), alguns percalços foram verificados. Nada, porém, muito difícil de ser corrigido até a primeira partida na Copa das Confederações, no dia 16/06, entre Espanha e Uruguai, quando a Arena estará em pleno funcionamento.

No dia 20/05, o principal ponto negativo foi verificado logo na entrada. Uma longa fila se formou na única entrada liberada, com os torcedores esperando em média 30 minutos para terem acesso à Arena.

Vale registrar que na entrada os torcedores precisaram passar por uma rigorosa vistoria, com direito a detector de metais. Após a partida, outro aspecto que ficou devendo foi a falta de iluminação na BR-408, principal via de acesso à Arena.

“A nossa maior preocupação foi com o plano de mobilidade e não registramos lentidão no tráfego. Sobre a questão da segurança, também não houve nenhuma dificuldade. Dentro do estádio, os torcedores conseguiram usar os bares e os banheiros sem dificuldades, a iluminação funcionou, os telões também”, destacou o secretário extraordinário da Copa no Estado, Ricardo Leitão, que, no entanto, reconheceu as falhas na questão das filas.

 

“As pessoas não podem ficar no sol esperando 30, 40 minutos para entrar. Isso com certeza será uma coisa a ser avaliada. Se foram erros nas catracas, se faltou orientação ou se o problema foi no ingresso. Com toda lealdade eu diria que uma nota oito é bem razoável”, analisou Leitão, que ao saber que a imprensa teve dificuldade para trabalhar, já que foi colocada em uma ala de cadeiras sem pontos de eletricidade, reviu a nota.

“Isso é outra coisa que não pode acontecer. Pode baixar um ponto. A nota é sete”. No dia 22/05, os integrantes do governo e do Consórcio Odebrecht, responsável pela operação da Arena, tiveram uma reunião para avaliar os erros e acertos do primeiro evento-teste.