A colunista Mônica Bergamo, da Folha, um dos dois maiores jornais de São Paulo, publicou esta informação surpreendente: “Brasil terá um assento em uma grande fórum internacional da Disney. Representantes do maior parque complexo temático do mundo estarão no Brasil para uma reunião com órgãos do Governo Federal onde será anunciada a construção de um pavilhão brasileiro no parque temático Epcot Center, no Walt Disney World em Orlando (EUA). O País será apresentado ao lado de nações como os EUA, China, França, Alemanha, Itália, México e Canadá. Caso se confirme esta seria a primeira grande expansão do parque temático Epcot, em décadas.”
Pelo projeto, os milhares de visitantes que passam pelo parque poderiam, por exemplo, experimentar a sensação de um passeio de helicóptero pelas Cataratas do Iguaçu, com direito até aos respingos de água. O investimento deve ser da ordem de U$ 70 milhões.
Na última vez que a possibilidade foi ventilada, em 1998, Caio Luís de Carvalho era o presidente da Embratur e organizações como a Fundação O Boticário e as indústrias cafeeiras mostraram-se interessadas no negócio. À época, Caio avaliava que “Certamente, o País teria um retorno extraordinário.”
Os benefícios do investimento em Orlando poderiam se estender até os empresários que não investirem no Epcot. “O pavilhão faria um marketing fantástico do Brasil. Gente do mundo inteiro que passa por lá”, lembrando ainda que “toda a divulgação do Brasil no exterior tem de ser acompanhada pela profissionalização dos serviços a serem oferecidos aos turistas em geral”.
Passados 13 anos, infelizmente, neste aspecto, o País evoluiu muito pouco, mesmo às vésperas dos grandes eventos de 14 e 16.
