Experiência de Marca

<!--:pt-->Dez tendências da Classe C<!--:-->

A Regiane Bochichi, que posta no updateordie assitiu a uma apresentação informal da pesquisa do DataPopular sobre a baixa renda. O trabalho é liderado por Renato Meirelles que estuda esse target desde 2001 e ainda tem uma parceria com o DataFolha que já fez mais de 100 mil entrevistas em 180 cidades, que apontam as dez tendências da Classe C traçadas por meio de drivers do futuro e pistas comportamentais.

A Regiane Bochichi, que posta no updateordie assitiu  a uma apresentação informal da pesquisa do DataPopular sobre a baixa renda. O trabalho é liderado por Renato Meirelles que estuda esse target desde 2001 e ainda tem uma parceria com o DataFolha que já fez mais de 100 mil entrevistas em 180 cidades, que apontam as dez tendências da Classe C  traçadas por meio de drivers do futuro e pistas comportamentais.

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Segundo Meirelles, “É bom ficar de olhos bem abertos, pois essa turma – que ganha menos de dez salários mínimos – representa 90% da população brasileira, é responsável por 79% do consumo, atinge 69% do mercado de cartões de créditos, são 86% dos total de internautas no Brasil e movimentam mais de 760 bilhões por ano. “São milhões de consumidores com bolso de classse média e cabeça de baixa renda”.

Veja as dez tendências da Classe C, com os comentários da Regiane.

1. Consumo de inclusão: todos querem comprar, mas o alvo é a qualidade e não o status. Aqui vale a abundância e não a exclusividade como na Classe A.

2. Acesso e qualidade: valoriza o dinheiro. Uma compra é um investimento. Portanto, a margem de erro deve ser pequena. Não dá para testar um produto e depois não gostar e ter que usar até acabar.

3. Capilaridade, aval e segmentação: o ponto de venda deve ser próximo pois fazem compras a pé e se não tiverem dinheiro sempre pode apelar para o mercadinho que vende fiado.

4. Redes, dicas e boca a boca: são mais colaborativos e dividem a informação com a família e os vizinhos. Todos dão dicas de descontos, bons produtos, atendimento. E o melhor, uma vez conquistados, se mantêm fiéis.

5. Tecnologia, família e investimento: o computador ocupa o lugar na sala que antes era só da TV. Representa uma forma maior de conhecimento, entretenimento e lazer.

6. Educação e cultura: caminho para a ascensão social.  Estudar funciona como um plano de previdência familiar pois melhora a qualidade de vida de todos.

7. Juventude geração C: esse é o nosso futuro. Seremos um Brasil com a cara dos jovens da atual Classe C. Esse jovem tem voz ativa dentro da família. 68% deles estudou mais que os pais e são super pé-no-chão. Não acreditam em horóscopo, alma gêmea, ET de Varginha. Não tem tempo para pensar nessas “bobagens”.

8. Identidade e autoestima: valoriza a conquista e enaltece a origem. Aqui vale a pena prestar atenção na regionalidade, na comunidade e na igreja.

9. Vaidade e beleza: estar bem arrumada é uma forma de diminuir as barreiras étnicas e sociais. As mulheres gastam em média 50 reais por mês no salão. 89% afirmam que os cuidados pessoais a fazem se sentir melhores.

10. Novos papéis e nova família: a relação homem e mulher ganha maiores contornos nesta faixa de renda. 30% das familias da classe C são chefiadas por mulheres. A tão desejada igualdade de direitos chega primeiro aqui.