Experiência de Marca

Crise? Não para o marketing de incentivo

Com a atual desaceleração do crescimento econômico brasileiro e a nítida contração da maior parte dos mercados, as empresas estão cada vez mais reduzindo custos e estruturas.

Com a atual desaceleração do crescimento econômico brasileiro e a nítida contração da maior parte dos mercados, as empresas estão cada vez mais reduzindo custos e estruturas a fim de minimizar os efeitos destas intervenções.

É comum campanhas de marketing serem vistas como gastos dispensáveis e acontecerem cortes de verbas sobretudo em momentos econômicos difíceis, pois muitas empresas possuem a visão de que essa é uma área de apoio que traz resultados intangíveis e que gera uma grande quantidade de despesas.  

Foto: Divulgação.

O marketing de incentivo, no entanto, vem na contramão desse cenário. Trata-se de uma estratégia que vem crescendo paulatinamente no Brasil, mesmo diante deste delicado momento econômico em que os resultados precisam ser mensurados em curto prazo.

A explicação para tal crescimento é porque na crise a disputa pelo consumidor é muito maior que em situações normais. Portanto, o cumprimento de metas fica mais complexo, sendo o marketing de incentivo um forte aliado nos resultados finais das organizações, sobretudo no quesito vendas. As empresas usam a estratégia como forma de fazer um estímulo superior ao que vinham fazendo antes.

Segundo a Ampro, o Marketing Promocional, que engloba o marketing de incentivo e de fidelização, assim como algumas outras práticas de interação entre pessoas e marcas, deve gerar uma movimentação de R$ 47,7 bilhões em 2015, um aumento de 6% em relação ao ano passado.

Segundo Gilmar Pinto Caldeira, pioneiro no mercado de incentivo do Brasil, atualmente existem cerca de 1.500 empresas que usam campanhas de incentivo no seu dia a dia, oferendo prêmios, viagens, mercadorias ou cartões.

“O mercado evoluiu e os prêmios estão cada vez mais sedutores. Como o desafio é maior, foi preciso oferecer um atrativo melhor. Antigamente era mais fácil atingir a meta de performance. Agora as empresas exigem desempenho superior ao ano anterior e, como aumentou muito a concorrência, fica mais difícil atingir a meta e o prêmio tem que ser muito mais sedutor.”, comenta.

Isaque Carvalho, gerente Trade Corporativo da WLC, empresa referência em marketing de incentivo, acredita que esse é o momento para se investir em estratégias para estreitar relacionamento com clientes e funcionários, pois, é esse vínculo que trará os resultados que as empresas tanto precisam.  

“A diferença do vitorioso é que ele foca na resolução do problema e não apenas no problema, e enfrenta os desafios apresentados. Desde o ano passado, existe no nosso País um cenário de pessimismo em todas as camadas da sociedade, onde somos bombardeados pela mídia com notícias e mais notícias que a nossa economia está na UTI e respirando por aparelhos. Será?

Por aqui não chamamos de crise, e sim de pausa. Pausa para rever nossos conceitos na excelência de nossos serviços, na estratégia com foco nas novas oportunidades de negócios, no atendimento face to face, enfim, avaliar conceitos básicos que qualquer organização independente do tamanho deve adotar para manter-se respirando.”

Segundo Isaque, os números da WLC do primeiro quadrimestre de 2015 superaram os do mesmo período de 2014. As soluções de incentivo oferecidas pela sua empresa, como produtos e plataforma de premiações, têm ajudado seus clientes a também apresentar bons resultados este ano.