O Corinthians voltou ao tempo de poluição visual no uniforme. O clube anunciou no dia 15 de agosto um acordo até o final do ano com a Car System, empresa de monitoramento e rastreamento veicular. A estreia da empresa foi na partida contra o Bahia, na Arena Corinthians e cujo resultado foi 1×1.
O negócio é o primeiro fechado pela nova diretoria de marketing, comandada por Izael Sinem, antigo executivo da Nestlé, no cargo desde o início do ano. Antes do acordo com a Car System, o Corinthians já havia confirmado, e depois teve de recuar, um acerto com a rede de lojas City Lar, que ocuparia o mesmo espaço no uniforme.
Com o acerto, o Corinthians retoma à estratégia que havia sido abandonada após a conquista da Copa Libertadores, em 2012. Até àquela época, o clube havia loteado o uniforme em vários espaços, como forma de aumentar a receita com patrocínio.
Essa estratégia começou em 2009, quando Ronaldo foi contratado. Em alguns períodos, o Corinthians chegou a ter sete diferentes marcas no uniforme. Em 2012, após conquistar a América e ver acabar o patrocínio com a Hypermarcas, o clube iniciou o processo de “limpeza” do uniforme.
No ano passado, pela primeira vez em quatro temporadas, “apenas” três patrocinadores tinham a marca no uniforme, além da Nike, fornecedora do material esportivo: Caixa (peito e costas), Fisk (manga da camisa) e TIM (dentro do número do jogador).
Tanto a Car System quanto o Corinthians não entraram em detalhes sobre o acordo, que aparentemente será restrito à exposição da marca da empresa na camisa. Na comunicação oficial do clube, ainda não consta a logomarca do novo patrocinador.
