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Copa América deu trabalho para operadoras

A desclassificação do Brasil na Copa América e a atividade do vulcão chileno Puyehue, foram acontecimentos que não estavam previstos no planejamento das operadoras de viagens de incentivo.

A desclassificação do Brasil na Copa América e a atividade do vulcão chileno Puyehue, foram acontecimentos que não estavam previstos no planejamento das operadoras de viagens de incentivo.

Encerrada a competição, no dia de ontem (24/07), tendo a Seleção do Uruguai como campeã, Promoview conversou com os executivos destas empresas para entender como elas fazem para minimizar os transtornos perante os participantes.

Seleção Brasileira foi desclassificada da Copa América pelo Paraguai.

Segundo a Top Service, especializada em viagens de incentivo, quem foi para a Argentina em virtude da Copa América, teve que enfrentar imprevistos somente no segundo jogo da Seleção Brasileira, com atrasos nos voos e algum tempo de espera em aeroportos por causa do vulcão que entrou em erupção.

As demais partidas seguiram sem problemas. A maior dificuldade ocorreu com o grupo que perdeu o segundo jogo, em virtude do vulcão, mas a Top Service mudou a programação para o terceiro jogo, que também ocorreu em Córdoba, e ainda com a vitória brasileira. Foi uma acomodação tranquila.

Gilmar Caldeira.

Para o vice presidente da Top Service, Gilmar Pinto Caldeira, em casos como esse, a melhor maneira é falar a verdade, pois como as companhias aéreas não podem ser acionadas em eventos de origem natural, é preciso ter paciência e aguardar a liberação dos voos. O maior problema é quando, ainda no aeroporto, na fila de embarque, os aeroportos em Buenos Aires fechavam. Apesar disso, podemos dizer que nesse quesito tudo correu muito bem no embarque de todos os convidados”, ressalta Caldeira.

Questionado sobre como ficou o premiado que foi à Copa América e se deparou com a desclassificação do seu time, como ocorreu com a Seleção Brasileira, Caldeira diz que a sensação é a mesma de quem está acompanhando de longe, ou seja, de frustração e tristeza, mas com o agito e o clima do local, o convidado acaba adotando outro competidor e supera a tristeza. “O mais importante é que os roteiros contemplam não apenas os jogos, mas contam com passeios, visitas às vinícolas, tango, compras e muito mais”, completa.

Vulcão Puyehue, no Chile.

A GI Viagens de Incentivo, felizmente não teve problemas de cancelamentos no dia da viagem, pois o vulcão chileno se manifestou um dia antes dos embarques para a Copa América, sendo que a maior prejudicada foi parte da equipe que viajaria na véspera para auxiliar na recepção dos grupos.

A gerente operacional, Dafney Minders, por exemplo, desceu em Assunção, no Paraguai, e foi de ônibus até Buenos Aires, o que resultou em 20 horas de viagem. Ela chegou praticamente junto com o grupo que conseguiu embarcar no dia seguinte.

Renata Franco.

O maior contratempo foi o comprometimento de parte da equipe que chegou junto com os grupos, e por isso não tiveram o tempo necessário para ajudar na recepção dos convidados em Buenos Aires. Como a GI tinha também uma equipe local e outras pessoas do Brasil que já estavam lá, eles trabalharam em dobro para que a chegada dos grupos estivesse organizada e não sentissem nada pelo problema do vulcão. Sobre a derrota brasileira nas quartas de final, Renata Franco, diretora da GI, ressalta que em uma viagem de incentivo, o jogo é apenas uma das atividades.

A programação normalmente é  completa, com jantares e passeios diferenciados, e portanto passada a tristeza inicial de uma derrota. A viagem continua com todos os requintes e momentos inesquecíveis que uma viagem de incentivo pode proporcionar.

“Se o cliente quer apenas ver o Brasil ganhar ou pelo menos não ter uma decepção com a desclassificação, sugerimos que a viagem seja sempre na primeira fase, com 100% de certeza de assistir aos jogos do Brasil”, indica Renata.