Experiência de Marca

<!--:pt-->Comércio eletrônico em alta no Brasil<!--:-->

O crescente número de novos consumidores virtuais que vem surgindo, principalmente pela entrada da Classe C na internet, o segmento de varejo on-line prevê fechar o ano com quatro milhões de novos e-consumidores e com um faturamento estimado em R$ 10,5 bilhões.

O crescente número de novos consumidores virtuais que vem surgindo, principalmente pela entrada da Classe C na internet, o segmento de varejo on-line prevê fechar o ano com quatro milhões de novos e-consumidores e com um faturamento estimado em R$ 10,5 bilhões.

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Segundo dados divulgados pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), de 1,201 empresas entrevistadas, 64% estão fora do e-commerce. Para Sandra Turchi, superintendente de Marketing da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a facilidade da Classe C em obter cartões de crédito e parcelar suas compras, nos últimos anos, tornou-se um elemento importante para o comércio digital.

“O Brasil apresenta 11,5 milhões de compradores on-line, com um tíquete médio de R$ 323 por compra. Para o Natal, a tendência é que a média chegue a R$ 346”, segundo Turchi, que comenta que os prazos de pagamento instituídos por meios de compras via loja virtual é maior que os presentes nas lojas físicas, e isso só é possível pelo uso intenso de meios de pagamento como o cartão de crédito.

Sandra ressalta que o e-commerce é uma grande oportunidade para as Micro e Pequenas Empresas (MPEs), umas vez que o mercado ainda é pouco explorado pelos pequenos empresários. Das empresas que utilizam a internet, 90% são grandes empresas. “É fundamental que as PMEs explorem o universo digital. Atualmente, 80% da renda obtida em e-commerce pertencem às grandes empresas do setor. Temos que ampliar sua participação, de 20% a até 30% em 2010”, observa.

Para Pedro Luiz Quissack, coordenador comercial da Tray Sistemas, os comerciantes que têm em 2010 o foco de entrar no meio digital a hora é agora. Passado as festas de final de ano, o lojista que estiver com sua loja pronta, poderá iniciar o ano com um planejamento estratégico eficiente para todo o ano. “O importante é o comerciante entender que a loja virtual é mais um ferramenta de venda para o seu negócio e não uma concorrência. Se estruturar para o ano logo no seu início, garante ao empresário maior amplitude do negócio e possibilidade de lucro em datas estratégicas”, conclui.