Um fundo de investimentos com financiadores privados deverá ser a saída para tirar do papel o Aquário Marinho do Rio (AquaRio), projeto que prevê a reutilização do antigo armazém frigorífico da Cibrazem, na Zona Portuária.
Segundo o diretor-presidente do AquaRio, Marcelo Szpielman, o fundo já está sendo formatado para ser submetido à aprovação da Comissão de Valores Mobiliários. A ideia é formar um leque de investidores que, em troca do financiamento da obra, teriam participação na operação do empreendimento. Anunciado em 2007 e orçado em pelo menos R$ 110 milhões, o projeto obteve o patrocínio da Coca-Cola. Os valores não foram divulgados.
A maquete será apresentada ao prefeito Eduardo Paes no dia de hoje (1º/09), em evento no Palácio da Cidade, conforme adiantou nesta sexta-feira a coluna Gente Boa, do Globo. Paes comemorou o patrocínio: “Pela primeira vez, os empreendedores conseguiram um patrocínio de peso, que é o grupo Coca-Cola, e me parece que o projeto começa a ficar mais factível.”
Marcelo Szpielman garante, com base em estudos, que o aquário é “um empreendimento viável, autossustentável”. Ele diz que o licenciamento da obra já foi pedido, e a expectativa é que o processo esteja concluído em seis meses. Já o início das obras está previsto para o ano que vem, com prazo de dois anos para a conclusão. Ainda de acordo com o diretor-presidente, tão logo o licenciamento seja liberado, serão iniciadas as demolições das paredes internas do armazém. Apenas a fachada, protegida por decreto municipal, será mantida.
O AquaRio terá cinco andares, sendo dois de garagem, dois de visitação e uma cobertura com restaurante de frente para a Baía de Guanabara. O subsolo do armazém será aproveitado para abrigar o maquinário e os tanques de água bruta e tratada do aquário. Um velho túnel que passa sob a Avenida Rodrigues Alves, usado para a descarga de mercadorias do Porto do Rio, será usado para captar água do mar para abastecer o aquário.
Fonte: blig.ig
