Experiência de Marca

Chega ao fim a parceria da Volkswagen com a CBF

Apesar de não ter emitido nenhum comunicado oficial, a CBF confirma o fim do relacionamento com a Volkswagem. O logo da marca alemã, inclusive, já não aparece no <em>site</em> oficial ao lados dos demais parceiros.

A reformulação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) após o desempenho abaixo da crítica da Seleção na fase final da Copa do Mundo parece que não vai se restringir apenas à comissão técnica. O time de patrocinadores da entidade sofreu uma baixa: a montadora Volkswagen, parceira desde 2009.

Apesar de não ter emitido nenhum comunicado oficial, a CBF confirma o fim do relacionamento com a Volkswagem. O logo da marca alemã, inclusive, já não aparece no site oficial ao lados dos demais parceiros.

Questionada sobre o assunto, a assessoria de imprensa da entidade informou apenas que a montadora não faz mais parte do quadro de patrocinadores, mas não explicou os motivos. Procurada pela reportagem, a Volkswagen enviou um posicionamento no qual destaca que o ciclo da parceria chegou ao fim como previsto.

A Volkswagen foi patrocinadora da CBF em dois Mundiais.
A Volkswagen foi patrocinadora da CBF em dois Mundiais.

Segundo o texto, “A Volkswagen estabeleceu parceria com a CBF (…) com vistas especialmente à Copa do Mundo no Brasil. Com atributos de uma marca tão integrada ao Brasil e fabricante do modelo Gol, era fundamental estar ao lado da Seleção Brasileira em uma Copa no País. Assim, conforme planejado, e após o sucesso do patrocínio em dois mundiais, a empresa conclui sua participação de forma muita satisfatória.”

O relacionamento entre as duas chega ao fim no mesmo ano em que a CBF iniciou uma parceria com outra empresa do ramo. Em abril, a Chevrolet confirmou um contrato de cinco anos para dar nome ao Campeonato Brasileiro das séries A e B.

Questionada sobre uma possível negociação para assumir a cota de montadora, a Chevrolet afirmou não ter nenhuma informação sobre o tema. A CBF também não adiantou informações sobre um possível substituto.

A saída da Volkswagen destoa da fase de bonança vivida pela CBF no período pré-Copa do Mundo. Apenas em 2013, a entidade fechou contratos com EF Englishtown, Gol, Seguros Unimed, BRF e Samsung, e renovou com o Itaú.

A receita da CBF naquele ano foi de R$ 452 milhões, a maior da sua história. A lista de parceiros inclui ainda Nike, Vivo, Ambev, Nestlé, Extra, Gillette e MasterCard.