Experiência de Marca

Blogs e sites repercutem abafamento e suposto desvio na VIVO

Voltaram a circular nas redes sociais os rumores sobre o desvio na VIVO que envolve nomes de importantes executivos do mercado e, se confirmado pode ser o maior escândalo na história da publicidade brasileira.

Cris Duclos e Vivo divulgam nota sobre "Caso VIVO"

Com um comunicado publicado no jornal Valor Econômico na edição de 27 de dezembro, a Vivo e a ex-diretora de imagem e comunicação da empresa, Cris Duclos, assinaram conjuntamente um texto no qual classificam como inverídicas as informações que circularam no noticiário ao longo do ano a respeito de supostas irregularidades na área de marketing da companhia.

Foi a primeira vez desde o início das polêmicas – que foram batizadas pelo mercado de “Caso Vivo” – que a companhia de telefonia defendeu a conduta e o profissionalismo de sua ex-executiva. Ao longos dos últimos meses, a Vivo não negou, de forma enfática, qualquer irregularidade nos departamentos de marketing e comunicação.

A publicação do comunicado no Valor Econômico foi uma vitória judicial de Cris Duclos e de seu marido, o publicitário Ricardo Chester que pleiteava um posicionamento formal da companhia em relação ao assunto, alegando que, embora tenha respondido ao questionamento da CVM, a empresa não haveria sido enfática em relação ao envolvimento de seu nome em supostos casos de desvios financeiros.

 

Cris Duclos pede na Justiça sindicância na Vivo

Desligada em junho do cargo de diretora de imagem e comunicação da Vivo, Cris Duclos entrou, em setemrbo de 2016  com ação judicial contra a Telefônica pedindo reintegração de seu emprego e instalação de uma sindicância interna pela empresa. Segundo ela, seu objetivo é provar que não participou de desvios financeiros em contratos do anunciante com agências, produtoras e veículos. Cris diz que pleiteia voltar à empresa para ter acesso a documentos que provem sua inocência. A ação corre na 33ª Vara do Trabalho de São Paulo. Consultada pela reportagem, a Telefônica informou que ainda não foi notificada.

Outra providência da defesa de Cris Duclos foi a contratação da auditoria financeira Grant Thornton, para analisar os seus ganhos e movimentações financeiras nos últimos cinco anos, assim como os de seu marido, o publicitário Ricardo Chester.

Desde julho circulam na imprensa notícias de que, por determinação do CEO Amos Genish – egresso da GVT e no cargo desde maio do ano passado –, a Telefônica Vivo investiga desvios financeiros em contratos da área de marketing com diversos fornecedores, por meio de auditoria internacional conduzida pela matriz espanhola. As principais parceiras da marca na publicidade são Africa, DPZ&T e Y&R, que dividem a conta off-line do anunciante. Entre várias publicações sobre o tema na mídia, majoritariamente na internet, uma do Valor Econômico, do dia 25 de julho, distribuída internacionalmente pela Reuters, chamou a atenção da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), já que a Telefônica Brasil é uma empresa de capital aberto. Na reportagem em questão, o jornal informa que a auditoria pretende “verificar a existência de irregularidades” e “discordâncias em relação aos preços negociados”, e “deve levar ao descredenciamento de prestadores de serviços” da área de marketing.

Na resposta ao questionamento da CVM, a área de relações com investidores da Telefônica disse que auditorias e revisões em procedimentos e contratos são “atividades rotineiras”, mas negou qualquer procedimento em curso “com as características referidas” na reportagem do Valor. Sobre a demissão de Cris Duclos, o comunicado da empresa “reitera sua prática de não comentar questões dessa natureza”. Embora o caso tenha continuado na pauta de alguns veículos da mídia, a Telefônica se restringiu ao comunicado à CVM e não quis se pronunciar mais sobre o caso.

Para a ex-diretora, o fato da Vivo não negar de forma mais enfática as acusações contribui para o “alastramento do boato”, prejudicando sua reputação profissional e sua recolocação no mercado – segundo ela, pelo menos dois processos seletivos nos quais estava incluída foram interrompidos após o caso.

Cris estava na Vivo desde 2008 e era subordinada ao chief revenue officer, Christian Gebara, que comanda as áreas de marketing, vendas e estratégia digital e inovação. O marido de Cris, Ricardo Chester, atual diretor de criação da AlmapBBDO, também foi envolvido na polêmica, acusado de receber propina através de seu contrato com a Africa, uma das agências que atendem a conta da Vivo e onde ele atuou entre 2012 e 2014. Chester chegou a se licenciar para cuidar da defesa do casal, mas, na semana passada, voltou ao trabalho na AlmapBBDO.

 

Blogs e sites repercutem abafamento e suposto desvio na VIVO

Voltaram a circular nas redes sociais os rumores sobre um desfalque na Telefônica, que envolve nomes de importantes executivos do mercado e, se confirmado, pode ser o maior escândalo na história da publicidade brasileira.
O site O Antagonista dirigido pelo ex-redator-chefe da Veja Mario Sabino e o ex-colunista da Veja Diogo Mainardi voltou a amplificar informações sobre o suposto caso de desvio milionário na VIVO, que começou a ganhar corpo nas redes sociais mas que ainda não teve manifestação de nenhuma das partes citadas nas publicações.

 

Em outra publicação, o jornalista Políbio Braga detalhou mais informações sobre este caso que não foi noticiado pelos grandes sites e emissoras de TV e que envolve lances inacreditáveis como uma postagem apagada pelo jornalista da Folha de São Paulo. Veja aqui

Por outro lado o site da Isto é Dinheiro publicou sobre a auditoria que foi determinada pelo presidente da Vivo.

 

 


O movimento foi negado pela telefônica em nota oficial

Em resposta a questionamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), feitos com base em reportagem do jornal Valor Econômico, a Telefônica Brasil divulgou na terça-feira, 26, juntamente com seu balanço do segundo trimestre de 2016, um comunicado assinado pelo diretor de relações com investidores, David Melcon Sanchez-Friera, que nega estar em curso uma auditoria na área de marketing.

Diz o texto que, apesar do “interesse contínuo da companhia com a manutenção de sólidos procedimentos de compliance e de controles internos aplicáveis às suas atividades”, e de “manter uma prática cotidiana de integridade e controles internos”, não há procedimento em curso com as características citadas pela reportagem do Valor. Além de negar que haja uma auditoria no marketing, a Telefônica também diz que não está em curso a adoção de códigos e manuais de boa conduta específicos nesta área e que não faz revisão de todos os contratos e acordos dos prestadores de serviços com vistas a possíveis descredenciamentos.

As Agências e profissionais envolvidos se manifestaram pelas redes sociais, que foram repercutidas em matéria publicada no Meio e Mensagem. Clique aqui para ver.