Será aberta oficialmente no dia 29/05, às 18h, no pátio do Museu de Arte Moderna (MAM-BA), a terceira Bienal da Bahia, que traz como tema este ano “É tudo Nordeste?”.
A abertura vai contar com a batida de 33 alabês acompanhados pelo canto de Inaicyra Falcão, filha do artista Mestre Didi, e pelo violão de Maurício Lourenço. Ao mesmo tempo, dentro do casarão do museu, serão exibidas cerca de 20 obras da exposição itinerante “No Litoral é Assim”, que vai circular por quatro cidades do interior baiano: Juazeiro, Alagoinhas, Feira de Santana, Vitória da Conquista.
Após a cerimônia de abertura, um cortejo comandado pela artista portuguesa Luisa Mota, com a participação de cerca de 70 voluntários, vai seguir a partir das 19h, do MAM até o Passeio Público, passando pelo Largo 2 de Julho, Av. Carlos Gomes e Av. Sete de Setembro, em uma caminhada de aproximadamente 45 minutos. No Passeio Público, diversas ações serão realizadas por todo o espaço, que fecha às 23h.
A Bienal conta com 180 artistas em 100 dias de atrações culturais em mais de 20 cidades baianas, que incluem exibições, performances, ciclos de filmes, ações educativas e encontros com artistas.
A programação oficial do evento pode ser encontrada no site da bienal.
A terceira Bienal acontece 46 anos depois da segunda edição, ocorrida em 1968, no Convento da Lapa, em Salvador, e que foi interrompida pela ditadura militar e civil, com artistas presos e obras de arte confiscadas.
A Bienal é realizada sob coordenação geral do MAM, através de convênio entre Fundação Hansen Bahia e Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), e segue até 07/09.