Experiência de Marca

BH é a número um no ranking das "Cidades Inteligentes"

Belo Horizonte ficou em primeiro lugar na categoria “Meio Ambiente” do prêmio Connected Smart Cities - Cidades Inteligentes do Brasil. O evento foi desenvolvido pela empresa de consultoria Urban Systems.

Belo Horizonte ficou em primeiro lugar na categoria “Meio Ambiente” do prêmio Connected Smart Cities – Cidades Inteligentes do Brasil. O evento foi desenvolvido pela empresa de consultoria Urban Systems, que qualifica as cidades mais inteligentes do País.

Além disso, a Capital mineira também ficou em segundo lugar na categoria “Governança”, atrás apenas de Curitiba, e em terceiro lugar no ranking geral, atrás do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Com o objetivo de mapear as cidades com maior potencial de desenvolvimento do Brasil, o ranking teve três resultados setorizados. O geral avaliou todos os indicadores em mais de 700 cidades brasileiras e 50 foram contempladas no resultado final, enquanto a classificação por faixa populacional listou dez cidades para as categorias até 100 mil habitantes; de 100 mil a 500 mil e acima de 500 mil habitantes.

Foto: Divulgação.

belo horizonte cidades inteligentes

A última divisão do ranking foi por segmento, que apontou as cinco cidades com maior destaque em cada um dos 11 setores considerados (Mobilidade, Urbanismo, Meio Ambiente, Energia, Tecnologia, Saúde, Educação, Segurança, Empreendedorismo, Governança e Economia).

Como o conceito de cidade inteligente ainda é relativamente novo no País, a ideia é que o ranking traga clareza com relação aos dados e informações consolidadas sobre o assunto.

“É preciso pensar a administração pública com políticas que invistam em planejamento urbano e que faça com que os cidadãos interajam com as cidades e impulsionem seu desenvolvimento.”, disse Délio Malheiros, vice-prefeito e secretário municipal de Meio Ambiente, que representou a Prefeitura no evento na Capital paulista.

Sustentabilidade

Belo Horizonte tem uma média de 18 metros quadrados de área verde por habitante, e tem se adequado às mudanças climáticas e seguido a meta de diminuir em 20% as emissões de gases na atmosfera até 2030. Para isso, uma série de ações foi planejada e vem sendo executada em todo o município.

A prefeitura cataloga as árvores da cidade no Inventário das Árvores, projeto inédito no Brasil. Está sendo inventariado cada arbusto, em uma avaliação que averigua 56 itens, desde a raiz até a copa.

O objetivo é fazer um diagnóstico e conhecer toda a arborização da cidade. Até fevereiro de 2016 serão 300 mil árvores inventariadas. Em Belo Horizonte, 83% das moradias estão localizadas em vias arborizadas.

Além disso, BH tem 11 Reservas Particulares Ecológicas (RPE) e o projeto de criação de corredores ecológicos, que vai ampliar as áreas verdes e proteger ainda mais a fauna e flora. Outros aspectos avaliados foram o acesso da população ao sistema de água tratada e coleta de esgoto.

Recentemente, a Capital mineira colocou em funcionamento sua primeira estação de aproveitamento de biogás, que processa e queima o gás metano produzido a partir da decomposição do lixo aterrado no antigo aterro sanitário da SLU e gera energia elétrica.

Com foco no desenvolvimento sustentável, o município foi contemplado com o Projeto de Eficiência Energética da Sinalização Semafórica, o projeto LED, que substituiu as lâmpadas dos semáforos de toda a cidade, resultando em 85% de economia de energia.

Governança

A cidade foi avaliada pela capacidade de interação e serviços informativos aos cidadãos. Os fatores que deram a Belo Horizonte o segundo lugar no ranking da Governança foram os serviços de inteligência e as parcerias com o Banco Mundial e outras instituições que investem em estudos de eficiência energética e ferramentas de gestão.

E, para ocupar o terceiro lugar geral no ranking das cidades mais inteligentes, foram levados em conta critérios de sustentabilidade econômica, promoção de melhor qualidade de vida e preservação do meio ambiente.

Fonte: O Tempo.