Experiência de Marca

As pequenas vão se firmar nas redes sociais

Aos poucos os empresários estão perdendo o medo de inovar, experimentar e participar ativamente ocupando um espaço neste fenômeno da comunicação que estamos vivendo, chamado de rede social.

Desde o início de 2011 pequenas e médias empresas já começaram a tomar iniciativa em busca de posicionamento nas redes sociais. Aos poucos os empresários estão perdendo o medo de inovar, experimentar e participar ativamente ocupando um espaço neste fenômeno da comunicação que estamos vivendo. Mas a tarefa mais difícil é descobrir como direcionar os investimentos de maneira correta.

As pequenas e médias empresas têm diferentes tipos de clientes, o que dificulta a utilização de modelos comparativos, ferramentas que auxiliaram muito o planejamento de marketing nas últimas décadas, mas que pela diversidade dos públicos e das métricas não estão sobrando por aí.

Naturalmente alguns cenários macro se delineiam: o filme redes sociais encorajou muitas empresas pequenas a manterem presença no Facebook.

Porém a missão não é das mais fáceis porque a diferenciação é fundamental e nem tudo pode ser feito devido as regras que bloqueiam determinadas ações. Neste aspecto a mais clássica foi a da Rede Burger King que dois anos atrás  teve suspenso o aplicativo que presenteava com um sanduíche quem apagasse dez amigos da própria lista, causando constrangimentos. Recentemente foi tirado do ar um outro, em que, mediante programação no seu perfil, avisava  quando a pessoa na qual você estava interessada(o) havia acabado um relacionamento e estava livre e vulnerável… a alegação foi invasão de privacidade mostrando que os limites estão mais perto do que muitos imaginam.

A situação abriu espaço para um outro tipo de serviço, que tem como foco a análise e coordenação de ações virtuais e sobretudo a geração de conteúdo, job que está no topo da demanda de quem precisa se destacar nas redes sociais. Outra tarefa difícil é a mensuração do investimento. Muitas pequenas e médias empresas investem mas não criam um histórico de mensuração e, por isso, é muito mais difícil saber detalhes importantes sobre valores e objetivos alcançados.

A febre das compras coletivas, atalho para muitas empresas realizarem conversões positivas também mostrou sua vulnerabilidade e os usuários começam a ficar sobrecarregados com ofertas especiais e cupons, sendo que a estratégia não fidelizou clientes como se imaginava no início do movimento.

O fato é que não existem convicções formadas e centenas de caminhos e opções se abrem para os que empresários que se deram conta que não se faz mais marketing sem o uso da rede.