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Artesãos cobram mais pontos de venda no Distrito Federal

Segundo dados apresentados pela Secretaria de Trabalho, existem 15 mil artesãos no DF, sendo 6102,registrados na Secretaria de Trabalho. Desse total, 60% não contam com um local para a comercialização de seus produtos.

Em audiência pública que discutiu políticas públicas para os artesãos do Distrito Federal, realizada na tarde do dia 31/08, no plenário da Câmara Legislativa, os participantes cobraram a abertura de mais pontos de venda e melhores opções de crédito.

Segundo dados apresentados pela Secretaria de Trabalho, existem 15 mil artesãos no DF, sendo 6102,registrados na Secretaria de Trabalho. Desse total, 60% não contam com um local para a comercialização de seus produtos.

Quem presidiu a audiência foi a deputada Arlete Sampaio (PT), em substituição a Chico Vigilante (PT), que propôs a realização do encontro, mas que teve que se ausentar do DF para uma reunião da Confederação Nacional dos Vigilantes.

Em seu pronunciamento, Arlete apontou a ausência história do Estado no fomento à comercialização e à capacitação dos artesãos. “É preciso um conjunto de iniciativas, articulando diversas secretarias para suprir essa deficiência”, afirmou a distrital.

O secretário de Trabalho, Washington Sales, observou que a principal dificuldade dos artesãos é a falta de espaços e oportunidades de venda. “Temos uma produção artística e cultural fantástica. Na secretaria, organizamos a realização de feiras e levamos artesãos para eventos nacionais para que eles apresentem à sociedade o produto de sua criatividade”, explicou.

Representando os artesãos na composição da mesa da audiência pública, Adeilton Oliveira disse que o desafio da categoria é integrar os profissionais para a formação de um plano de apoio ao segmento artesanal do DF. “É preciso que os artesãos despertem sua consciência empresarial e que o governo amplie as opções de crédito”, apontou Adeilton.

Torre de TV

A subsecretária de Estruturação e Diversificação da Oferta Turística do DF, Meyre France, alertou  o fato de que a legislação impede que os pontos turísticos do DF comportem locais para de venda de artesanato.  “A Torre de TV, que é o nosso principal ponto de artesanato do DF, está repleto de produtos industrializados vindos de São Paulo, ressaltou a subsecretária.

Vitor Correa, secretário-adjunto da Secretaria de Micro Empresa e Economia Solidária, afirmou que a pasta está trabalhando para aumentar os pontos de venda de artesanato no DF. “Temos projetos para a venda em postos de gasolina, supermercados e nas galerias do metrô. Também trabalhamos para recuperar a Torre de TV, que está em uma área nobre da cidade e precisa se tornar, de fato, um local de grande procura”.

Ao final da audiência pública, os deputados Agaciel Maia (PTC) e Cláudio Abrantes (PPS) reiteraram a importância do artesanato para a economia e a cultura do DF e se colocaram a disposição para auxiliar no encaminhamento institucional de seus pleitos.

Fonte: Bruno Sodré/Coordenadoria de Comunicação Social.