Experiência de Marca

Anunciados os competidores brasileiros da IBS

Os <em>bartenders</em> que conquistaram a oportunidade de representar o Brasil na França são das cidades de Curitiba e São Paulo: Lucas Siqueira e Kennedy Nascimento, respectivamente.

O campeonato mundial de coquetelaria Marie Brizard IBS International Bartender Seminar – reuniu, no dia 31/10, no bar It do Hotel Pullman, em São Paulo (SP), os 12 ganhadores da primeira fase da etapa brasileira, realizada pela Casa Flora e Porto a Porto.

No mesmo dia, foram anunciados os dois brasileiros que irão à Bordeaux (França) e disputarão, entre os dias 25/11 e 28/11, o título de melhor bartender do mundo, numa competição com mais de 100 candidatos de vários países.

Os bartenders que conquistaram a oportunidade de representar o Brasil na França são das cidades de Curitiba e São Paulo: Lucas Siqueira e Kennedy Nascimento, respectivamente.

O júri da final da etapa brasileira foi formado por Gabriela Monteleone,do restaurante D.O.M, eleita a melhor sommelier de 2012; Cássio Piccolo, proprietário do FrangÓ, bar especializado em degustações de cervejas nacionais e internacionais; César Adames, responsável pela disciplina de charutos e bebidas da USC- ICIF e da IBA – International Bartender Association; Beatriz Marques, editora da revista Menu; e Maurício Leme, gerente de Marie Brizard no Brasil.


Os jurados avaliaram os 12 candidatos durante quatro horas de apresentações, sendo que cada um tinha seis minutos para apresentar seus coquetéis, com um minuto de tolerância. Caso chegassem a sete minutos seriam automaticamente desclassificados – o que não ocorreu com nenhum dos competidores.

O primeiro lugar foi conquistado por Lucas Siqueira, do Vox Bar, de Curitiba, cuja apresentação foi de cinco minutos e quarenta e quatro segundos. O coquetel criado pelo bartender foi o Malagasy, uma combinação de baunilha, banana e vermute Martini.

“Queria criar um coquetel bem aromático, de sabor amendoado com um azedinho no final, por isto utilizei a Marie Brizard Vanila de Madagascar e o limão siciliano. O licor de banana permitiu um gosto tropicália e, para ficar mais agradável, acrescentei o Vermuth Martini Dry. Ao final, o toque feminino do physalis na guarnição”, explica Siqueira.

Já a segunda colocação ficou com o competidor J. Kennedy Nascimento do MyNY Bar, que se inspirou no antecessor da coquetelaria, o ponche, para preparar um drink clássico que ele chama de Need Bartender’s Punch e, com isso, garantiu sua participação na final internacional na França.

“A ideia de criar uma nova tendência na coquetelaria brasileira não me agrada muito pois, em comparação com outros países, estamos muito atrasados. Defumar um drink, gaseificá-lo na hora ou usar outras técnicas para fazê-lo parecer mais complexo é aceitável, mas o básico que é necessário para fazer um bom coquetel, como balancear um sour, saber equilibrar diferentes ingredientes, especiarias e tipos de bebidas não são levados muito em conta assim como deveria”, é o argumento de Kennedy.