Com a ajuda de isopor e sensores, estudantes da Universidade de Brasília levaram a Brazuca – bola oficial da Copa do Mundo – até a estratosfera durante testes para mostrar as situações em que ela enfrentaria em grandes altitudes.
Os resultados surpreenderam as expectativas do grupo: a bola atingiu 28 quilômetros de atitude, em uma área praticamente sem oxigênio – um avião comercial alcança 13 quilômetros de altitude.
A experiência durou seis horas, e o pouso aconteceu em um morro alto, com mata fechada, em um município do Interior de Goiás. De acordo com os estudantes, a bola chegou a um local com – 37 °C e pressão atmosférica baixíssima. Os sensores apontaram que ela foi atingida por ventos de 100 km/h.
Foto: Reprodução.
Todas as etapas foram planejadas e acompanhadas no computador em tempo real. A Brazuca foi afixada murcha ao equipamento.
“A alteração, de quando uma pessoa chuta [a bola], é na pressão interna dela. Aqui, nós vamos reduzir a pressão externa dela [bola]. Isso vai levar a um aumento de volume que vai fazer [a bola] inflar”, explicou o universitário Rafael Dias.