Experiência de Marca

Acre marca presença na Equipotel São Paulo

Durante a feira, os agricultores da Cooperacre, única representante do Estado, expõe a castanha, que é o carro-chefe. Além disso, levaram material informativo sobre os outros produtos vendidos por eles.

Com mais de 30 cooperativas e 1,8 mil famílias associadas, a Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre) participará pela primeira vez da 50ª edição da Equipotel, a maior feira de hotelaria e gastronomia da América Latina.

Até o dia 13/09, os produtos da agricultura familiar dessa e de mais 14 cooperativas estão expostos no estande coletivo de 105 m² do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O evento acontece no Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi, em São Paulo.

A Cooperacre foi fundada em dezembro de 2001, mas começou a funcionar, de fato, em fevereiro de 2002, em Rio Branco (AC). De acordo com o administrador-geral da Cooperativa Central, Manoel Monteiro de Oliveira, a cooperativa faz a gestão das demais associadas, vendendo os produtos dos agricultores familiares.

“Vendemos produtos nativos da região, então é difícil alguém plantar”, explica. A Cooperacre vende castanha, borracha e nove tipos de frutas – entre elas, açaí, maracujá, caju e cajá. O lucro das vendas vai para as cooperativas.

“O nosso objetivo é beneficiar os nossos produtores”, completa Manoel. Eles também participam do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), na modalidade formação de estoques, do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e do Pronaf Agroindústria, todos do MDA.

Durante a feira, os agricultores da Cooperacre, única representante do Estado, expõe a castanha, que é o carro-chefe. Além disso, levaram material informativo sobre os outros produtos vendidos por eles.

“Queremos ganhar mercado e arranjar novos parceiros com esse evento”, diz a diretora da Cooperacre, Maria de Fátima do Nascimento. A expectativa é que passem pela feira grandes empresas que possam ampliar o mercado das mais de 30 cooperativas associadas.

“A intenção é que o lucro aumente de 5% a 10%”, espera a direção da Cooperativa Central, que comercializa seus produtos para outros estados brasileiros e já vendeu até para a Escócia.