Por: 0. 7 de Maio de 2013
A Abracorp promoveu no Novotel Center Norte a reunião mensal da entidade realizada com a participação das agências de viagens associadas.
Com o objetivo de estimular o debate acerca de temas importantes para todo o setor de turismo, o encontro contou com a presença de Eduardo Sanonivcz, presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), convidado a apresentar um panorama geral sobre o mercado de aviação.
[caption id="attachment_288041" align="aligncenter" width="580"] Carlos Abner, diretor da Iata no Brasil; Edmar Bull, presidente da Abracorp; e Eduardo Sanovicz, à frente da Abear.[/caption]
Terceiro maior mercado doméstico do mundo, já tendo atingido 100 milhões de passageiros, o Brasil registrou, entre 2002 e 2012, crescimento de 161% no número de viagens nacionais e internacionais.
Sanovicz aproveitou a oportunidade para divulgar uma queda de 60% no volume de reclamações no que diz respeito aos serviços prestados pelas aéreas, o que simboliza uma queixa a cada 86 voos.
Ainda que o número seja baixo, a estatística revela que, todos os anos, quase 900 mil pessoas registram alguma insatisfação, índice que continua sendo um desafio para a Abear.
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Carlos Abner, diretor da Iata no Brasil, divulgou números sobre o setor de transporte aéreo.[/caption]
Em seguida, Carlos Abner, diretor da Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo) no Brasil, pontuou os principais interesses das companhias aéreas junto aos governos e entidades internacionais e definiu o transporte aéreo como força motriz da economia mundial: além de gerar impacto econômico de US$ 2,2 trilhões e 56,6 milhões de vagas de emprego, representa 3,5% do PIB do planeta e movimenta 2,8 bilhões de passageiros todos os anos.
Abordando a atual economia brasileira, Elcio Rocha, economista-chefe do Banco do Brasil foi um dos grandes destaques da reunião.
Depois de numerar os pontos positivos do País – equilíbrio macroeconômico, desestatização, mercado de crédito e de consumo, redução do índice de desemprego, reajuste salarial alto e incremento da chamada classe C –, Rocha afirmou que os investimentos são o principal vetor para alavancar o crescimento do PIB (previsão de 3% para este ano) e a produtividade econômica nacional.
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Elcio Rocha, economista-chefe do Banco do Brasil, entre Gervásio Tanabe, diretor Executivo, e Edmar Bull, presidente da Abracorp.[/caption]
Dentre os desafios a serem vencidos no País, o especialista citou a alta complexidade tributária, custos trabalhistas, excesso de burocracia e infraestrutura e educação deficientes, o que, por consequência, resulta na baixa qualificação da mão de obra.
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