Experiência de Marca

A luz na porta entreaberta

Há uma luz em algum lugar. Procure-a, acenda-a e se ilumine. Porque nós somos nossas próprias luzes a ornamentar a árvore da fé que existe em cada um de nós.

Comemore…

Ainda que tudo ao redor te diga não, comemore.

Se você está aqui, o simples fato de estar já é motivo de comemoração.

Há uma luz em algum lugar. Procure-a, acenda-a e se ilumine. Porque nós somos nossas próprias luzes a ornamentar a árvore da fé que existe em cada um de nós.

É preciso ter fé. Ter crença em si mesmo, no futuro, no melhor do que virá. Acreditar em Papai Noel, não no velhinho barbudo, que por vezes nos esqueceu e trocou os presentes pedidos em cartas com letras trêmulas de crianças ansiosas, mas na bondade e sorrisos que a força de sua presença traz.

Acreditar no nascimento, no começo, no recomeço da paz que virá, iluminada pelo nascimento de uma criança, num lugar de luz, onde houver uma estrela, uma mãe, Maria, e um pai, José.

Onde haja amigos reis, magos e mágicos, de braços presentes e bichos que deitam silenciosos para nos ver e abanar seu rabo, na alegria eufórica do instinto que sempre está certo.

E onde, também, a frase do anjo seja mais que frase, seja fato: Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.

Tenhamos, pois, boa vontade.

Abram-se as caixas de presentes, acendam-se as luzes das árvores gigantes, iluminem-se as fachadas dos prédios para que os corais cantem as músicas de nossas infâncias.

Hajam árvores de rua com presentes para quem não tem, hoje futuro, hajam ações de bem, para o bem, hajam campanhas que propagem a fé e a solidariedade…

E sejamos nós presentes em eventos, ações e campanhas que nossas mentes de criança criativa que ensejem para que as crianças produtoras entreguem, bonitas e perfeitas… e nos façam ter lágrimas nos olhos, como as que temos quando o que fazemos sai mais legal do que pensamos.

Façamos as festas para unir e agradecer, que bebamos o brinde que nos aproxima e deixemos os excessos que nos afastam pra bem longe.

Que amemos. Amigos, parceiros, amantes, maridos, mulheres, avós, tios, irmãos, pais e mães… presentes… e ausentes, mas vivos, sempre em nós.

Que vivamos esses momentos sem a tensão do… começou. Sem check-list, sem tempos e movimentos, sem roteiro nem minute-by-minute. Que seja como na nossa infância. Uma brincadeira de amar os outros, de estar juntos, de abraçar, sorrir e ganhar presentes.

Em dezembro, os textos ficam assim, mais fortes em nós. Uma vontade louca de comemorar e acreditar, de ser solidário, de ajudar, de dividir, de dar valor a tudo, de ter valor em tudo, de sermos um só num abração coletivo em quem amamos.

Hoje, o ano novo, sem medo, está em nós. E pode ficar. 

Ignore quem não acredita. Esqueça os falsos papais noeis, os homens de má vontade e tenha fé em vocês.

Em vi, num sonho, o meu Natal. 

Numa linda sala, com uma árvore linda, cheia de luzinhas e bolas coloridas e um monte de presentes todo mundo que amo. Todos sem exceção.
Mas não foi a luz da árvore que mais me chamou atenção e me deu alegria. Não, não foi.

Havia uma luz mais forte, tão bonita, tão brilhante, que vinha da porta, entreaberta. De lá vinham as pessoas. E eu, qual pequena borboleta prateada que, na minha frente voava, fui atraído à porta.

E saí. 

A luz era forte e quase não vi nada. Mas era suave em sua força e pungente em sua grandeza.

A luz falou comigo!

– Eu sou o futuro de luz, o seu e de quem mais desejar. De mim, vem o que você quiser. Em mim, você pode tudo. Eu sou seu ano novo.

Feliz, me virei para entrar na sala. E ouvi a última frase da luz.

– Vá, divirta-se, ame e festeja, mas não feche a porta nunca.

Perguntei por quê?

– Porque a luz não entra nas portas fechadas pela falta de fé e você pode ficar para sempre sem sair para o ano novo. Porque somos luz maior ou menor da ação que nos damos como presente.

Entrei. Voltei para festa. E, creio, você estava lá.