Experiência de Marca

A bola na mão dos estudantes

Se por um lado as universidades tendem a investir mais em aulas sobre marketing promocional, por outro, percebo que seus alunos começam a fazer também a sua parte.

Se por um lado as universidades tendem a investir mais em aulas sobre marketing promocional, por outro, percebo que seus alunos começam a fazer também a sua parte. Buscam informações nos poucos livros que existem sobre o tema, nos sites especializados em promoção de vendas, e nas próprias agências.

Como em qualquer área da comunicação, o primeiro estágio deste profissional é o mais importante. Quando falo em “estágio” é no sentido do primeiro emprego – se possível em uma boa agência do setor. É ali que os estudantes poderão conhecer o marketing promocional de perto, podendo depois definir o que quer para sua carreira: ser agência ou cliente. Porém, iniciar a carreira em agência é um grande diferencial. Ali é que se vê tudo acontecer. Ao vivo.

Entretanto, conseguir um bom estágio não é fácil. É preciso dedicação, um currículo atraente, e sorte. Deve-se lembrar, contudo, que sorte é algo que também se cria. E, muitas vezes, por meio da dedicação e do currículo atraente.

Como profissional do setor, digo a estes estudantes que o item fundamental para a conquista de um bom primeiro estágio, é a garra e a cara-de-pau – saber bater nas portas das agências sem medo. Como professor, afirmo que o item fundamental para esta conquista é a crença do próprio aluno de que as faculdades apenas o ajudam a chegar onde querem, porém, o maior esforço deve vir dele mesmo.

Termino cada um dos meus cursos afirmando ao alunos que o meu objetivo como professor só foi conquistado se eles saírem do curso com mais dúvidas que quando entraram. Porém, agora com dúvidas inteligentes, bem trabalhadas, de quem já conhece parte do assunto que foi tratado. É a partir deles que estes mesmos alunos encontrarão as respostas, seja em livros, na internet, ou no próprio mercado.

Ou seja: deixo claro que qualquer curso (não importa de que, ou de quem), serve como uma porta de entrada a um novo assunto, mas não como a de saída.