Experiência de Marca

A arte de escrever pouco e dizer muito

E se você já me conhece, deve estar dando um sorriso…

Hoje, segunda-feira, o #MTT (MondayToThank) vai especialmente para o Promoview: Obrigado Júlio, Cindy, Antonia, Gabriel e equipe por me dar esse espaço para expor minhas ideias e ainda mais pela generosidade em aceitar meus “textões” do jeito que são:

  • Textão da po..@
  • Alerta de textão…
  • Quando sair em filme, eu vejo.
  • Ninguém mais lê texto grande, você não tem botão de síntese?
  • Você acha que alguém tem tempo de ler tanto assim?
  • Eu dou like só pra você pensar que eu li kkk

A cada semana convivo com frases assim. Uns são pensamentos e outros são questionamentos que vêm de fora.

Seria bobagem querer comparar o quanto fomos abertos a textos grandes no passado e o quanto hoje somos relutantes em relação a isso. 

A comunicação atual mostra cada vez mais grandes imagens e no máximo uma assinaturazinha, bem pequena, lá no finzinho… Vivemos claramente um mundo do poder da síntese e não sei se ela consegue dizer tudo.

Estamos conectados a muito mais coisas do que no passado, somos multicanal, multitelas, omnichannel, a nossa própria relação com o tempo é outra e dos mergulhos profundos de um conteúdo, preferimos hoje um nado superficial e bem rápido.

Reconheço que escrever sem freio gera um descompasso com a audiência e a leitura que eu espero, mas em um mundo onde todos postam (e como postam) tudo aquilo que querem, eu decidi nestas 75 colunas do Promoview, exercer esse direito de me expressar. 

E mesmo sabendo qual seria a quantidade de texto ideal, ignorei as sugestões mais prudentes e me larguei em escrever sem me preocupar com ponto final, empurrando-o bem para o fim mesmo, para aquele ponto onde eu entendia que já tinha chegado o derradeiro ponto de fato. Não, não era sadismo, mas escrever é tão bom que as vezes a gente não tem vontade de parar!

Se escrevi com essa liberdade, devo isso ao Promoview, que nunca me cerceou ou censurou. E sou extremamente gratos a eles por isso. E divertido com esse meu lado prolixo, verborrágico e sem botão de síntese, foi repetindo a frase do Leminsky: “Distraídos, venceremos”, mas isso foi até hoje!

Inaugurando as 25 colunas que me levarão ao centésimo texto escrito neste canal, vou me esforçar, digo… vou me esforçar muito para meus próximos textos terem o número de caracteres e palavras que é certo. 

Já ouço daí o som do alívio e daqui o som da ansiedade, mas te convido a me acompanhar nesse desafio.

Afinal, ele não é diferente do grande desafio da comunicação de hoje: um mundo que é ávido por Big Ideas, Single Solutions, espera uma USP (Unique Selling Proposition), carente de Uniqueness e louco por coisas out of box, desde que rápidas, urgentes e sintéticas. 

Se você cria e explica detalhadamente um conceito, “O time é jovem e não entende” – ouvi isso de um cliente. Se você dá opções, “Eles ficam inseguros” – ouvi isso de outro. E me questionando muito se o problema não seria deles e não nosso, acabamos vivendo a tendência do approuch raso, convencidos de que precisamos fazer um upgrade (ou seria downgrade?) para “Escrever pouco, mas dizer muito” e assim vou eu. Que Nossa Senhora dos Manuscritos me ajude!