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02 de fevereiro dia do publicitário, mas o Live Marketing, terá dia?

Em novo artigo, Walter Cavalheiro Filho, presidente da The Front, questiona o rumo do mercado mostrando que aumenta a expectativa por novas soluções para agências e profissionais de Live Marketing.

Por muitas vezes as pessoas ficam sem entender direito o que representa, mas há tempos deixamos o Below the line para escanteio, pois estamos muito além de ações secundarias, para uma realidade cada vez maior de experiências ao vivo.

O live marketing hoje, é ferramenta fundamental a qualquer companhia de destaque que deseja e precisa se comunicar com seus clientes e público formador de opinião. Quando bem “brifada” por seu cliente, um simples evento de celebração pode virar uma campanha elaborada anualmente e seus desdobramentos irão alcançar milhares de pessoas em torno do conceito de live marketing criado pela agência.

Em 02 de fevereiro comemorou-se o Dia do Publicitário e li um post “publicidade é como ter um filho: Fazer é fácil. O duro mesmo é ter que criar.”.
Pensei comigo, nada disso, afinal nosso cérebro é o infinito e o limite é o papel, que aceita qualquer coisa.
O difícil mesmo é criar, planejar, atender e entregar o que foi prometido em uma apresentação, e não conhecer o “NÃO” como primeira opção, e entender que as vezes, o menos é mais na comunicação.

Lógico que não pretendo neste artigo desdenhar a tão importante parte desenvolvida pela publicidade brasileira, reconhecida internacionalmente por varias agências que em nosso país atua, mas… e os promocitários onde estão?

Quero neste manifesto, abrir meu coração orgulhoso em dizer que faço parte deste time, que ao ver de muitos, não são reconhecidos por seus roteiros magníficos capazes de trazer jogos mundiais para cá como em  2014, de roteiros de vídeos capazes de fazer plateias inteiras chorar com verbas curtíssimas, eventos gloriosos em divisas internacionais, capazes de eliminar preconceitos de povos, como por exemplo, Brasil e Paraguai, de criações magnificas que se perpetuam com o tempo em nossos clientes, em transformação de sonhos em realidade como nas feiras de comics….parece que estou falando até de uma agência gigante de publicidade não é?

Pois é, não é! São trabalhos de agências de live marketing do Brasil todos os exemplos acima citados, e temos muito mais a mostrar, que nos diga as olimpíadas neste ano de 2016.

Para isso os esforços destas empresas e pessoas no qual me orgulho defazer parte se reinventa todos os dias, participando de concorrências diárias, disputando as vezes, arduamente com 4 ou até 5 players, Jobs, que longe do romantismo das contas milionárias de agências de publicidade que mantém sob uma concorrência conceptual, 2, 4 anos com suas contas fixas, a nós, nos resta um leão todos os dias.

Recentemente houveram eleições na AMPRO com a mudança completa da diretoria.
Mas no dia seguinte as 8 empresas de maior representatividade no setor de live marketing de São Paulo estavam em uma mesma mesa, num determinado cliente para a disputa da campanha da marca no Salão do Automóvel 2016, e as velhas políticas de “canibalismo” comercial estavam as margens desta nova diretoria recém empossada, sendo o novo mandato o mais do mesmo de sempre.

Será que mesmo com tamanha importância hoje no cenário de nossos clientes, não vamos nos posicionar? Melhorar nossa atividade? Poder investir a médio prazo? Ou será que realmente criar é difícil e entregar é fácil?.

      

      Walter Cavalheiro Filho é diretor da The Front Comunicação