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Beauty Fair projeta volume de negócios e estima crescimento no setor

Segundo o diretor-geral do evento, ainda não é possível fazer uma previsão de recuperação do mercado em relação ao ano de 2019, por conta da sua heterogeneidade.

Na retomada do evento dois anos depois de ter sido interrompido por conta da pandemia, a Beauty Fair, maior feira de beleza das Américas e segundo maior evento deste segmento no mundo, projeta volume de negócios de R$ 400 milhões e perspectiva de crescimento de 5% para o próximo ano dentro do mercado de beleza. 

Para Patricia Braga – Diretora de Trade, Marketing e Comunicação da Belliz, 2022 será um ano desafiador, mas a brasileira gosta tanto de se cuidar que o setor vai crescer.

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“Esta perspectiva começa nesta 16ª edição do evento, já que aqui estão reunidos os principais decisores do mercado, discutindo e construindo 2022”, diz Cesar Tsukuda, diretor-geral da Beauty Fair. Karen Oliveira, diretora de marketing da Truss, diz que a feira auxilia a reconectar a marca com os parceiros, os clientes e os empresários. ‘’Aqui a gente consegue gerar negócios, tanto captando novos franqueados, quanto com o cliente final.’’, explica.

Por-conta das medidas sanitárias adotadas pela organização para que o evento fosse realizado com capacidade máxima de ocupação dos pavilhões do Expo Center Norte, mas, ainda assim, com toda a segurança que o momento necessita, esta edição da feira está 20% menor. 

“Nos adaptamos ao momento e temos ruas mais largas para garantir o fluxo tranquilo de pessoas, evitando qualquer tipo de aglomeração. A expectativa também é de receber 10, 15% a menos de público visitante, gerando um pouco menos de negócio pontualmente na feira, no entanto, isso não impacta o seu valor, já que o grande ativo da Beauty Fair neste reencontro é discutir o futuro.”, aponta Tsukuda.

A gerente de marketing da Lion, Camila Padovan, considera o contato essencial para novos negócios. “Este movimento esperado servirá também como guia para os lançamentos planejados para o segundo semestre de 2022, quando nosso portfólio de produtos ultrapassará 17 modelos, tendo os itens de alta performance como foco na oferta.

Segundo o diretor-geral do evento, ainda não é possível fazer uma previsão de recuperação do mercado em relação ao ano de 2019, por conta da sua heterogeneidade, considerando as diferentes categorias de produtos e canais de vendas. 

“Salões de beleza, por exemplo, que foram muito impactados pela pandemia, devem levar até dois anos para se recuperarem, mas temos segmentos como cuidados com a pele e algumas subcategorias de cabelos, que já estão acima do que era 2019. É fato que o setor vai crescer em 2020 e pode até se aproximar de patamares de dois anos atrás.”

Tsukuda ainda completa que o salão é reconhecidamente um modelo de negócio adaptável e em constante evolução. “Pode demorar um pouco mais a voltar, mas retornará com força total. Alguns serviços, mesmo que para a manutenção natural dos cabelos, são difíceis de serem mantidos 100% em casa, então, vai haver uma readaptação. Cuidar naturalmente dos cabelos é tão difícil quanto transformá-los.”

 Foto: Reprodução.