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Medida do Governo de São Paulo complica a volta das feiras de negócios

De acordo com João Doria, governador de São Paulo, um período mais longo de monitoramento poderá dar segurança para progredir nas regiões até a fase verde.

Nesta sexta-feira (11), em coletiva no Palácio dos Bandeirantes, o governador João Doria anunciou uma mudança na forma como é feita a reclassificação do Plano São Paulo.

Pela primeira vez, todo o Estado de São Paulo está na fase amarela de classificação do plano, a qual permite o funcionamento de bares, restaurantes, comércio e outras atividades não essenciais.

Confira as principais feiras de negócios aqui.

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Franca e Ribeirão Preto eram as únicas regiões na fase laranja e passaram para a amarela nesta sexta (11).

Na última sexta-feira (4), a região de Ribeirão Preto havia sido a única a regredir da fase amarela para a laranja, devido a um aumento no número de casos e na variação semanal de óbitos.

Para que as regiões evoluam para a fase verde, em que são permitidos eventos, convenções e atividades culturais com público em pé, é necessário uma estabilidade de 28 dias na fase amarela.

Por isso, a gestão estadual também anunciou nesta sexta que as alterações do Plano São Paulo para evolução de fase passarão a acontecer uma vez por mês. A regra anterior permitia que as mudanças fossem feitas a cada duas semanas para evolução de fase.

A medida colocou em xeque o retorno das feiras de negócios em 12 de outubro, como havia sido planejado inicialmente.

Classificadas como ‘grandes aglomerações’, como shows, festivais e outros tipos de eventos, as feiras de negócios precisam estar por 28 dias contínuos na fase verde para serem realizadas.

Um caminho para que as feiras de negócios possam retornar na Capital é separá-las de grandes aglomerações.

Com a nova reclassificação dessa sexta-feira (11), no melhor dos cenários, as feiras de negócios estariam autorizadas a retornar a partir de 6 de novembro.

Essa foi a quarta reclassificação no Plano São Paulo após as mudanças no processo de classificação feitas pela gestão no dia 27 de julho, que alteraram os critérios dos índices monitorados, como por exemplo, o percentual máximo de leitos de UTI ocupados permitidos nas fases amarela e verde.

Principais alterações nos critérios de classificação do Plano São Paulo:

  • Taxa máxima de ocupação de UTI para uma região passar da fase laranja para a amarela passou de 70% para até 75%.
  • Taxa máxima de ocupação de UTI para uma região passar da fase amarela para a verde passou de 60% para um percentual entre 70% e 75%.
  • Regiões estão impossibilitadas de avançarem ou regredirem de fase por ponto percentual, por isso, a gestão desenvolveu uma margem de erro de 0,1 para critérios de evolução da epidemia e de 2,5 para capacidade do sistema de saúde.
  • Foram acrescentados os critérios de óbito e internação para cada 100 mil habitantes para que uma região passe da fase amarela para a verde.
  • Regiões devem passar 28 dias consecutivos na fase amarela antes de evoluírem para a fase verde.
  • Regiões que atingirem as fases 3 (Amarela) ou 4 (Verde) permanecerão nessas fases desde que tenham indicadores semanais inferiores a 40 internações por Covid-19 a cada 100 mil habitantes e 5 mortes a cada 100 mil habitantes.