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França tenta reativar suas feiras de negócios em setembro

Até o momento, todas as reuniões com mais de 5 mil pessoas estão proibidas na França até setembro.

Enquanto os alemães conseguiram diferenciar as feiras de festivais e shows para acelerar a recuperação econômica, os organizadores de eventos franceses estão tentando tirar do papel as condições e protocolos para a retomada – tendo como exemplo o modelo alemão.

Até o momento, todas as reuniões com mais de 5 mil pessoas estão proibidas na França até setembro. No entanto, a intenção do setor é reativar as feiras de negócios já no dia 1º de setembro. 

Confira as principais feiras de negócios aqui.

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Para tanto, os organizadores das feiras, unidos por intermédio de sua associação do setor, propuseram um protocolo ao governo em 14 de maio. 

A-expectativa é que aconteça um retorno até o final deste mês, em conjunto com a autorização para a realização de feiras profissionais tão logo seja possível.

O fluxo de visitantes em feiras não é o mesmo que em uma reunião do público em geral, como um concerto ou um festival, e é nisso que os organizadores das feiras se apoiam para o retorno. 

Para o presidente do Centro de Exposições Rochexpo, Philippe Carrier, “Os visitantes e expositores de uma feira são representantes de empresas e estão acostumados a respeitar as regras.”, indicou em matéria a publicação francesa L’Usine nouvelle.

Mas, mesmo com participantes disciplinados, a organização de reuniões industriais deve ser revisada. Controle do número de visitantes, rotas sinalizadas, limpeza frequente, áreas de refeições reorganizadas, etc. A lista de modificações é longa.

Se por um lado os executivos apontem que as adaptações não sejam complicadas, a matéria indica que elas irão gerar um custo adicional aos eventos. 

De acordo com Carrier, deve ser observado um movimento igual ao ocorrido após os ataques terroristas sofridos pela França, que motivou um aumento no controle de acesso e segurança dos eventos – ampliando em 30% os custos.

Em uma ponta o aumento de custos, e, na outra, um retorno de receitas longe do ideal em virtude dos cancelamentos, adiamentos e a expectativa de que, no retorno, as feiras estarão longe da presença original de expositores e visitantes.