Experiência de Marca

UFC acerta em reduzir eventos no Brasil

O UFC andava gostando tanto do Brasil que acabou exagerando na quantidade de shows por aqui. Tal prática acabou saturando o mercado e alguns eventos foram verdadeiros fiascos de público.

O UFC andava gostando tanto do Brasil que acabou exagerando na quantidade de shows por aqui. Tal prática acabou saturando o mercado e alguns eventos foram verdadeiros fiascos de público.

Ingressos caros, crise na economia, expectativa por lutas melhores, etc., contribuiu bastante para chegar a este ponto. O UFC Goiânia, realizado no primeiro semestre deste ano com Carlos Condit vs Thiago Pitbull na luta principal, foi assustador. O ginásio reduziu sua própria capacidade para não ficar com muitos espaços vazios, e mesmo assim não deu certo. Fracasso de público.

Foto: Alexandre Loureiro.

Agora, parece que as políticas da organização mudaram por aqui.

Depois de Ronda Rousey vs Bethe Correia, o natural seria pelo menos três shows para encerrar o ano no Brasil, mas apenas um foi marcado, o deste sábado (7/11), com Vitor Belfort vs Dan Henderson.

Talvez já tenha sido uma decisão com apoio de seu novo presidente no Brasil, Giovanni Decker, que parece ser bem atuante nos bastidores da organização, buscando criar bons cards, e olhando com mais carinho para os shows realizados por aqui.

Só ouço boas coisas sobre Decker neste ponto, e, ao que tudo indica, vem mesmo fazendo um bom trabalho. Neste sábado, por exemplo, além de Belfort vs Henderson, o evento contará Glover Teixeira, Thominhas Almeida, Thiago Tavares, Clay Guida, entre outros.

É muito mais saudável para a franquia, e para o MMA nacional, um calendário mais enxuto, mas com atrações melhores. Desta maneira, não corremos o risco de cards fracos, como o último UFC Irlanda, chamado por alguns fãs brasileiros de "Série C do UFC".

Resta saber se o público brasileiro gostou desta ideia e vai lotar o Ibirapuera.