Ricardo Zonta vai encarar um novo desafio em 2017. O ex-F1 disputará este ano a sua terceira temporada pela Shell Racing, que está de casa nova, agora sob o comando do engenheiro Thiago Meneghel e sua equipe, a TMG. Na oficina, em Americana – SP, o time já está focado na preparação dos carros para a primeira etapa do campeonato, marcada para o dia 2 de abril, em Goiânia. Zonta não vê a hora de voltar acelerar e está confiante no trabalho do seu novo time.
"Os primeiros contatos com a equipe foram fantásticos. Ao longo dos últimos anos eles já mostraram um enorme potencial e acreditamos que, unindo forças em 2017, poderemos alcançar resultados ainda melhores. Até porque eu, o Átila e a Shell temos um ótimo entrosamento e isso, somado a grande experiência que o Thiago [Meneghel] tem na categoria, nos colocará em condições de brigar pelo título", disse Ricardo Zonta.
Considerado um dos maiores destaques da categoria, vencedor da Corrida do Milhão de 2013 e detentor de vários títulos importantes como o da F-3 Sul-Americana, F-3000, Mundial de FIA GT, World Series e dono de um extenso currículo de oito anos competindo na F1, Zonta acredita e fez questão de exaltar ainda a experiência de Meneghel.
"Em seu primeiro ano como chefe de equipe, em 2012, o Thiago chegou a ameaçar as chamadas grandes equipes e brigou pelo título até a última etapa. Embora a TMG não tenha conquistado o campeonato ainda, o Thiago já foi campeão duas vezes trabalhando no time do Andreas Mattheis, em 2008 e 2009. Ele conhece os atalhos para chegar ao troféu e este ano contará com uma estrutura forte e pilotos competitivos. Brigar pelo título é o objetivo e a consequência de todo o trabalho desta forte parceria entre Shell e TMG", disse Zonta.
A Stock Car 2017 ainda promete ser cheia de novidades. Nos dois últimos anos a principal categoria do automobilismo brasileiro viveu o domínio da equipe Cimed Racing, que venceu em 2015 com Marcos Gomes e em 2016 com Felipe Fraga. Mas as novidades para a temporada pode trazer um reequilíbrio de forças para o grid. A começar pelo calendário, que conta com dois circuitos inéditos (Vellocitá e Argentina) e o retorno de Brasília, que não integra a disputa desde 2015. Além disso, a organização da categoria estuda novidades para o regulamento técnico, o que pode causar até mesmo uma inversão de forças na Stock Car.
"Todas essas mudanças devem tornar a categoria ainda mais equilibrada e competitiva. E claro, que isso nos motiva a trabalhar ainda mais forte para já abrir o ano brigando por vitórias e poles. Sabemos do nosso potencial e vamos demonstrar isso já em Goiânia, acredito", finalizou o ex-F1.
