Por: Redação 25 de Março de 2016 00:54
A União Ciclística Internacional (UCI) divulgou nesta terça-feira (22) a primeira atualização de 2016 do seu ranking no mountain bike.
E a notícia é muito boa para os homens na corrida por uma vaga na Rio 2016. Com a 12ª colocação entre as nações o Brasil teria, neste momento, dois representantes na competição internacional.
Além do petropolitano Henrique Avancini, classificado para os Jogos Olímpicos pela vantagem na pontuação, dois atletas brigam pela segunda vaga: o mineiro Rubinho Valeriano e o catarinense Ricardo Pscheidt (Trek/Shimano).
Entre os homens, os cinco primeiros países no ranking das nações terão direito a três vagas. Do sexto ao 13º serão duas, enquanto do 14º ao 23º, uma vaga estará garantida.
Com os 3.049 pontos no ranking olímpico, de maio de 2014 até o momento, o Brasil garante momentaneamente a 12ª colocação, com uma folga de 90 pontos para a Eslováquia, 14ª colocada. Avancini é o maior responsável por essa pontuação, com 1.631 no período, mais de 50% dos pontos do Brasil. Rubinho é o segundo, com 732, e Pscheidt logo atrás com 686.
Representante do Brasil em Pequim 2008 e Londres 2012, Rubinho Valeriano comemorou: "Quando soube da notícia fiquei muito contente. É um grande feito colocar o Brasil em 12º lugar. Agora é fazer o máximo para manter essa posição, até o fim de maio, entre as 13 melhores nações para garantir a segunda vaga", assegurou Rubinho.
"Nós três estamos batalhando, competindo dentro e fora do Brasil. Nas últimas semanas eu e o Pscheidt estivemos no Chile, enquanto o Henrique competiu a Cape Epic na África do Sul, por exemplo. Na próxima semana teremos o Pan-Americano, na Argentina, onde podemos ir bem e pontuar significativamente.
Isso me motiva a seguir treinando forte para nos manter nessa posição, de ter dois representantes no MTB", completou.
Para o atleta do Shimano Sports Team, Ricardo Pscheidt, o sonho de disputar sua primeira olimpíada volta a florescer. "Tive duas surpresas nesta terça. A primeira de ter ultrapassado o Rubinho no ranking mundial. Sou o atual número 2 do Brasil no mundo, com 458 pontos.
E a principal foi subirmos de 15º para 12º, o que nos daria direito a duas vagas. Faltam dois meses para o fechamento do ciclo olímpico. Vamos continuar lutando para manter o País entre os 13 melhores. Duas excelentes notícias e nesse momento sinto muita esperança de disputar essa segunda vaga", avaliou Pscheidt.
"Confirmando a vaga, a briga fica entre eu e o Rubinho Valeriano, melhores pontuadores após o Henrique Avancini. No início do ano achei que seria difícil ultrapassar o Rubinho no ranking olímpico, porque eu tinha 126 pontos de diferença para ele. Agora, entretanto, a distância caiu para 46. Ainda é difícil, mas vou acreditar até o último dia e lutar pela vaga. O Rubinho é um atleta muito forte, não à toa nos representou nos dois últimos Jogos Olímpicos. Mas essa atualização da UCI me deixa muito motivado e esperançoso", acrescentou o ciclista.
Vaga no feminino - Entre as mulheres, o Brasil também está em 12º lugar no ranking das nações, com 3.993 pontos, porém, a quantidade de vagas será menor para a disputa da Rio 2016. As oito melhores nações garantem duas vagas e, da nona à 17ª, todos países têm direito a uma vaga.
Assim, a briga pela vaga segue intensa entre Raiza Goulão (Specialized Racing BR) e Isabella Lacerda (LM/Sense de MTB), ambas integrantes do Shimano Sports Team. Após iniciarem 2016 com uma diferença de 225 pontos a favor de Raiza, a distância aumentou para 267 pontos para a goiana. Assim, a mineira Isabella terá até 24 de maio para reverter a situação a fim de representar o País na Rio 2016.
Disputa pelas vagas na Rio 2016 - Em fevereiro a CBC (Confederação Brasileira de Ciclismo) divulgou em seu site o critério de classificação para a Olimpíada do Rio de Janeiro na modalidade MTB.
O Brasil terá, no mínimo, uma vaga no masculino e uma no feminino, como país-sede do evento e os convocados, de acordo com comunicado oficial da entidade, serão aqueles que mais pontuarem entre entre 25 de maio de 2014 a 24 de maio de 2016. Enquanto entre os homens o 12º lugar garantiria a segunda vaga, para as mulheres a situação é mais difícil, já que a oitava colocada no ranking das nações, a Rússia, tem 4.439, ou seja, 446 à frente do Brasil.
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