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McLaren oficializa fim da parceria com a Petrobras

Governo brasileiro já havia confirmado término do acordo no final de outubro.

Governo brasileiro já havia confirmado término do acordo no final de outubro.

Duas semanas após a confirmação do governo brasileiro do término da parceria entre Petrobras e McLaren, a própria escuderia britânica soltou um comunicado na segunda-feira (4) oficializando o rompimento. Na nota, a equipe agradeceu os "Claros avanços tecnológicos alcançados em combustíveis e lubrificantes."

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"Gostaríamos de agradecer à Petrobras por sua parceria e apoio. Temos grande respeito por suas capacidades técnicas e científicas, e não há dúvida de que os técnicos da empresa fizeram um progresso substancial no tempo em que trabalhamos juntos. Desejamos a todos da Petrobras todo o sucesso e esperamos vê-los de volta ao esporte novamente no futuro"., afirmou Zak Brown, CEO da McLaren Racing.

Apesar do término, a equipe deu a entender que pode existir um retorno da parceria um dia. A escuderia disse que "Identificou oportunidades para futuras colaborações nos campos comercial, tecnológico e de responsabilidade social entre as duas empresas." De quebra, também divulgou uma fala de Roberto Castello Branco, CEO da estatal brasileira.

"Reconhecemos a importância da McLaren no automobilismo global e estamos muito satisfeitos com os resultados entregues durante os dois anos da nossa parceria. O projeto permitiu à Petrobras desenvolver gasolina e lubrificantes de alta tecnologia por meio de pesquisas com novas matérias-primas e testes realizados em condições extremas. O desenvolvimento tecnológico será utilizado em lubrificantes e combustíveis. Vemos na McLaren um compromisso com a inovação e também a possibilidade de futuras parcerias.", declarou Castello Branco.

A relação entre Petrobras e McLaren teve início em fevereiro de 2018, quando a companhia brasileira foi anunciada como fornecedora de combustível e lubrificantes de alta performance da equipe.

A marca da estatal passou então a figurar nos capacetes e macacões dos pilotos e também nos uniformes dos mecânicos e em um laboratório da empresa nos boxes da equipe em cada fim de semana de corrida.

Com validade para cinco anos, ou seja, até o final de 2022, o acordo foi assinado à época por £ 163 milhões (R$ 840 milhões, na cotação atual). A Petrobras era comandada por Pedro Parente, enquanto o Brasil tinha Michel Temer como presidente. A justificativa foi uma retomada da reputação mundial da empresa globalmente.