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Justiça suspende contrato de empresa que iria gerir GP de São Paulo

A empresa de Abu Dhabi seria a nova gestora do GP São Paulo, em acordo de cinco anos, por R$ 20 milhões a cada ano.

Poucos dias após a gestão de Bruno Covas (PSDB) publicar no Diário Oficial a contratação da empresa MC Brazil Motorsport Holding Ltda para a gestão da Fórmula 1 na cidade, o juiz Emílio Migliano Neto resolveu suspender o contrato de R$ 100 milhões.

O juiz usou dois argumentos para cancelar o contrato. O primeiro foi a falta de licitação para o acordo. O segundo foi o sigilo imposto pela Prefeitura de São Paulo para a parceria. 

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Não ficou claro, por exemplo, se o valor inclui a taxa pedida pelos organizadores da Fórmula 1.

“Os fatos revelam sem sombra de dúvidas que, pelo menos nesta fase, os princípios da publicidade e da transparência estão sendo violados de forma explícita.”, declarou Emílio Migliano Neto.

Autodromo-de Interlagos (Foto: Reprodução).

Com a medida, a Prefeitura de São Paulo tem cinco dias para apresentar os documentos que envolvem a negociação com a MC Brazil Motorsport Holding Ltda.

A empresa de Abu Dhabi seria a nova gestora do GP São Paulo, em acordo de cinco anos, por R$ 20 milhões a cada ano.

A confirmação da Fórmula 1 em São Paulo foi uma vitória política do Governador de São Paulo, João Dória e do prefeito paulistano, Bruno Covas. 

A cidade venceu a disputa com o Rio de Janeiro, que queria construir um novo autódromo. A iniciativa carioca tinha o apoio do presidente da República, Jair Bolsonaro.