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HTS Brazil faz seletiva em São Paulo buscando jovens para jogar futebol em universidades dos EUA

Empresa, fundada por três atletas universitários, fornece assessoria para brasileiros em busca de uma segunda chance no esporte

Neste fim de semana, os campos do CT Sportville, em Barueri, receberam 30 garotos que buscam um sonho: usar o talento com a bola nos pés para conseguir um diploma universitário nos EUA. Eles participaram da seletiva da Grande São Paulo da HTS Brazil, empresa especializada em intercâmbio esportivo que busca candidatos para seu programa de bolsas esportivas para futebol.

Na semana passada, cerca de 40 garotos de Ribeirão Preto já passaram pelo processo, que envolve avaliação física e técnica por profissionais especializados em futebol profissional e com vivência no ambiente esportivo universitário norte-americano. "Engana-se quem pensa que o futebol nos Estados Unidos é fraco. Pelo contrário: fisicamente, ele é mais forte do que aqui no Brasil", explica Felipe Guimarães, 26, sócio da HTS e que está se formando em administração internacional na Madonna University, na região de Detroit.

O conceito da HTS é unir os benefícios do esporte, como saúde, consciência corporal e bem-estar físico, ao processo educacional. A aposta é que, por meio da prática esportiva, é possível encontrar possibilidades de bolsas de estudo para garotos e garotas em universidades dos Estados Unidos. Os três sócios da empresa, Giancarlo Doro (31), Rafael Ferreira (32) e o próprio Felipe, passaram por isso. "Todos nós tínhamos o sonho de jogar futebol profissional em alto nível. Mas também não queríamos deixar os estudos de lado. Estudar nos Estados Unidos nos deu a chance de aliar esses dois desejos", conta Rafael.

Universidades americanos oferecem 20 mil bolsas esportivas por ano – A escolha do solo americano também não foi aleatória. Por lá, o esporte universitário é amplamente valorizado, com ligas específicas, cobertura jornalística e cuidados de marketing. As ligas profissionais das mais diversas modalidades selecionam seus promissores talentos justamente a partir dos campeonatos universitários. "A estrutura que encontramos nos Estados Unidos é fantástica. Das menores às maiores universidades, todas têm seus centros de treinamento, vestiários, ginásios, enfim, algo muito diferente do que se vê na realidade brasileira", continua Giancarlo. Além disso, são oferecidas mais de 20 mil bolsas esportivas ao ano na terra do tio Sam.

O foco no futebol também deve agradar ao público brasileiro. Por lá, a modalidade só vem crescendo, com o interesse do público e de investidores. Mas como nem todos respiram futebol, a HTS Brazil também ajuda no processo de obtenção de bolsas em outras modalidades esportivas igualmente importantes nos Estados Unidos: basquete, voleibol, etc.

Quanto ao âmbito educativo, as universidades norte-americanas têm um modelo bem diferente do brasileiro. Ao invés de obrigar o jovem a escolher uma carreira definitiva por volta dos 17 anos de idade, lá eles podem ter dois anos de acesso a diversas disciplinas de interesse. Apenas ao final do segundo ano o aluno deve optar por uma graduação que lhe pareça mais agradável, podendo obter ainda um diploma de especialista em uma área complementar. Ou seja, as possibilidades são amplas, diminuindo os riscos de evasão universitária.

"Estudar disciplinas diferentes é enriquecedor. Você vai percebendo como o conhecimento não é compartimentado, como tudo está interligado. Isso te ajuda a ter uma visão de mundo mais ampliada, mais analítica", diz Rafael. A experiência em uma país estrangeiro também fez a diferença na vida profissional dos sócios da HTS. Todos já conseguiram boas posições em multinacionais tendo como fator decisivo para contratação suas vivências internacionais.

Para definir os candidatos a uma bolsa esportiva, a HTS Brazil tem realizado seletivas que se assemelham aos testes que os jovens encontrarão nos Estados Unidos. "Nós desenvolvemos um índice, chamado de HTS Index, que mede as habilidades físicas e técnicas dos garotos em comparação com as marcas alcançadas pelos jogadores profissionais. Isso ajuda o garoto a entender em que grau ele está e como pode melhorar", conta Giancarlo. Rodrigo Chaves, preparador físico e fisiologista ligado à HTS, prepara uma planilha específica para cada candidato alcançar o melhor de sua capacidade física e de sua habilidade técnica.

A HTS Brazil ainda conta com um reforço de peso: o jogador do PSG, Lucas Moura, é um dos embaixadores da empresa. "O Lucas é um grande amigo que entende que não há espaço no futebol para todos os talentos que existem. Mas é possível canalizar esses talentos para o esporte, aliando-o à educação, à formação social do ser humano. Isso não tem preço", fala Felipe.

A seletiva da HTS Brazil está marcada para este final de semana (11 e 12), no CT Sportville, em Barueri. Os interessados podem encontrar o link para inscrição no portal HTS Brazil (www.htsbrazil.com.br).