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Fórmula 1 vê futuro nos EUA em até 10 anos

Para Chase Carey, não conseguir fazer GP em Miami é frustrante.

O CEO da Fórmula 1, Chase Carey, disse que levará pelo menos de “cinco a dez anos” para que a categoria consiga ter um mercado significativo nos Estados Unidos. 

Em entrevista à revista Autosport, Carey falou sobre os planos da F-1 para o mercado americano e revelou certa frustração com a dificuldade de tentar trazer uma segunda corrida no país.

“Sabíamos que levaria tempo para conquistarmos os Estados Unidos. Em certo nível, sim, é possível dizer que está claramente demorando mais do que esperávamos. Eu acho que é frustrante, porque passamos tanto tempo e parece haver sempre algum grau de complexidade contínua.”, disse Carey à Autosport.

Segundo o principal executivo da F-1, alçado ao cargo no projeto de reformulação da categoria promovido pela Liberty Media, o objetivo é conquistar o mercado americano, maior interesse da empresa, em até uma década.

“Eu acho que a realidade é que os EUA, para nós, para realmente construí-lo (como mercado), é necessário um período de mais de cinco anos. O objetivo é que realmente, daqui a cinco ou dez anos, os EUA sejam um mercado significativo para nós. Dentro desse contexto, 12 meses não é grande coisa, mas isso não significa que não seja frustrante, pois você continua passando por isso.”, disse o executivo, sobre o fato de não conseguir lançar o GP de Miami.

Atualmente, existem conversas para mudar o GP na Flórida para o Indianápolis Motor Speedway, autódromo icônico do automobilismo americano e que recentemente foi adquirido por Roger Penske.

“É obviamente uma pista icônica para corridas mundiais. Faz parte da Triple Crown: Mônaco, Le Mans e Indy.”, desconversou Carey, que confirmou já ter conversado sobre o assunto com os Penske.