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Brasil disputa a Copa do Mundo de Futebol Social na Noruega

A vida de oito jovens brasileiros, com idade entre 17 e 21 anos, promete passar por uma grande mudança em breve. Entre 29 de agosto e 5 de setembro, representarão o Brasil na Copa do Mundo de Futebol Social, a Homeless World Cup, em Oslo, na Noruega.

A vida de oito jovens brasileiros, com idade entre 17 e 21 anos, promete passar por uma grande mudança em breve. Entre 29 de agosto e 5 de setembro, seis garotos – Felipe, Igor, Leonardo, Leonel, Mickael e Murilo – e duas garotas – Andreza e Juliana – representarão o Brasil na Copa do Mundo de Futebol Social, a Homeless World Cup, em Oslo, na Noruega.

A competição, que chega a 15ª edição, é realizada em uma quadra reduzida de gramado sintético, com três atletas na linha e um no gol, além de quatro reservas. Atual número 1 do ranking mundial, a seleção brasileira de futebol social foi campeã em 2010, no Rio de Janeiro, e em Poznan (POL), em 2013.

"Estamos encarando esta 15ª edição da Copa do Mundo de Futebol Social como um momento de mudança dentro da Ong. É a hora de a entidade ter um crescimento, com a participação de mais voluntários e pensando em um ano de 2018 com a oportunidade de levarmos duas seleções para a Homeless World Cup (HWC), uma masculina e uma feminina", conta Guilherme Araujo, fundador da Ong Futebol Social.

"Não posso deixar de agradecer a nossos dois patrocinadores, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), e Penalty", finaliza Guilherme.

O Brasil tem um bom histórico recente na competição. Além dos títulos conquistados, o País marca presença entre as quatro melhores seleções do torneio desde 2009.

Vice-campeã na última edição da Copa do Mundo de Futebol Social, em Glasgow (ESC), o Brasil foi terceiro colocado em três oportunidades, 2009 (Milão), 2011 (Paris) e 2012 (Cidade do México), e quarto colocado em 2014 (Santiago) e 2015 (Amsterdã).

"Sempre é uma incógnita definirmos nossa expectativa para a competição. Como as seleções são 'novas', devido a regra de que não poderem repetir os jogadores de anos anteriores, não sabemos o que iremos encontrar no Mundial. Sempre trabalhamos por etapas dentro do Mundial, pensando fase a fase, mas o objetivo é estar entre os oito primeiros na disputa da Copa do Mundo", conta Pupo Fernandes, treinador da seleção.

Os oito jogadores selecionados para competir pelo Brasil na HWC passaram por diversas seletivas realizadas pelos projetos parceiros da Ong Futebol Social, sendo eles representantes do Distrito Federal (Projeto São Sebastião DF), São Paulo (Baixada 013 São Vicente, Garotos Bunge SP e Bola da Vez Sorocaba) e Rio de Janeiro (Padre Miguel RJ, Loirinho RJ e Comunidade Complexo do Alemão RJ). Ao todo, mais de 50 organizações ao redor do País estão envolvidas nos projetos da Ong.