O jogo entre América de Cali e Atlético ficou em segundo plano na noite de quinta-feira (13), na Colômbia. Do lado de fora do estádio Romelio Martínez, em Barranquilla, muita confusão entre manifestantes, que protestam contra o governo, e policiais.
As manifestações na Colômbia começaram em 28 de abril contra a reforma tributária no país, proposta pelo presidente Iván Duque. Depois dos protestos, a reforma acabou sendo retirada de pauta.
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Durante a partida entre América e Atlético, manifestantes protestavam do lado de fora do estádio. Houve confronto com os policiais, que utilizaram bombas e gás lacrimogêneo para conter os protestos.
A partida foi interrompida cinco vezes – quatro no primeiro tempo e uma no segundo –, quando os atletas não conseguiam jogar em função dos efeitos do gás lacrimogêneo que vinha do lado de fora do estádio Romelio Martínez. Os jogadores chegaram a ir aos vestiários em uma das pausas, antes do intervalo.
Após a terceira interrupção, quando os atletas foram aos vestiários por oito minutos, o jogo foi retomado, mas o barulho incessante de bombas continuou do lado de fora.
Antes da paralisação maior, houve duas menores, de um minuto e três minutos, respectivamente, quando os atletas não saíram do campo.
A quarta interrupção aconteceu nos minutos finais do primeiro tempo. Depois de pouco mais de um minuto de paralisação, o árbitro recolocou a bola em jogo, mas os atletas das duas equipes optaram por ficar parados aguardando o fim da primeira etapa.
Depois de 20 minutos de intervalo, o jogo foi retomado normalmente no segundo tempo, mesmo com novas queixas de atletas em relação ao gás lacrimogêneo e com novas bombas do lado de fora. No meio da segunda etapa, a partida precisou ser novamente interrompida.
O Atlético-MG venceu por 3 a 1, com gols de Hulk, Guilherme Arana e Eduardo Vargas. Santiago Moreno descontou para o América de Cali. Com o resultado, o Galo avançou matematicamente para as Oitavas-de-Final da Libertadores.