Experiência de Marca

Warner Bros. vai redirecionar lançamentos para o streaming

A WarnerMedia quer trabalhar com os parceiros exibidores para tentar sobreviver a este período difícil.

Faz pouco mais de quatro meses que a Universal Pictures anunciou ao mundo um novo plano de distribuição que envolveria o adiantamento do lançamento no streaming de algumas de suas principais produções, incluindo aí projetos grandes como “O Homem Invisível” e “Trolls 2”

Era óbvio que ia dar polêmica no meio, ainda mais com exibidores como a AMC Theaters em meio a uma crise sem precedentes graças à mesma pandemia que motivou o estúdio a tal decisão – que até então era vista como isolada no circuito hollywoodiano.

O melhor do entretenimento está aqui.

A permanência do Coronavírus no mundo e o clima de instabilidade geral da economia provocado pela doença e suas medidas de prevenção aos poucos vão mudando o cenário.

Em reunião com os acionistas na quinta-feira (23), o novo CEO da AT&T John Stankey confirmou que a WarnerMedia e seus estúdios vão começar a ajustar a produção e distribuição de seus filmes em direção ao streaming, em vista da continuidade da paralisação e até baixa eficiência dos cinemas nos próximos meses.

“Não há dúvidas de que quanto mais tempo isto dure vai haver mais conteúdos nas margens que a gente olhe e considere que funcione melhor se distribuído de maneira diferente.” disse o executivo, que também reafirmou que a Warner “Ainda acredita na experiência cinematográfica.”, e que as grandes produções do estúdio – incluindo “Tenet” e “Mulher-Maravilha 1984” – devem continuar a serem lançadas primeiro nos cinemas.

Stankey ainda comentou na reunião que “Alguns conteúdos serão melhor aproveitados e mais bacanas de serem vistos nos cinemas que na sala de casa.”, e que a WarnerMedia “Quer trabalhar com os parceiros exibidores para tentar sobreviver a este período difícil.”, mas confirmou que “Haverão algumas mudanças” a partir de agora, incluindo a escolha do filme como um lançamento direto para o streaming

O HBO Max, neste sentido, é, aos olhos do CEO, uma bênção: “Eu amo que a gente tenha esta opção agora.”, disse ele sobre o novo streaming da companhia, acenando para a possibilidade que a plataforma deve receber como “originais” alguns dos projetos previamente previstos para a telona.