Experiência de Marca

Festival Sarará revela os primeiros nomes de sua próxima edição

Marcado para 2022, o evento está pautado no protagonismo feminino, equidade, diversidade e qualidade sonora.

Se a sina é esperar vacina,
vislumbramos na esquina a resposta:
um mundo a sarar

Foi com estes versos que o Festival Sarará anunciou, em março, que não arriscaria a segurança do público para fazer uma edição ainda neste ano. 

O melhor do entretenimento está aqui.

Agora, com o avanço da vacinação e o vislumbre desse “mundo a sarar”, o evento revela os primeiros nomes que compõem o line-up de sua oitava edição, marcada para o dia 27 de agosto de 2022, na Esplanada do Mineirão. 

Zeca-Pagodinho é uma das atrações do Festival Sarará (Foto: Divulgação).

A programação, que lista apresentações solo e também encontros musicais – marca registrada do Sarará –, conta com os shows de Zeca Pagodinho (que estreia no circuito de festivais que não são totalmente voltados ao samba), Pabllo Vittar, Elza Soares convida Luedji Luna e Rebecca, BaianaSystem convida Margareth Menezes e Black Alien, Gilsons, Fenda, Marina Sena e Nath Rodrigues. 

Definido como um “festival de sentir”, o Sarará apresenta uma curadoria com um olhar atento às narrativas diversas dentro da música e da nossa sociedade.

Em sua edição “mais aguardada”, como avalia a organização do evento, predominam as vozes de artistas negros e de mulheres. 

“Nessa edição tive a sorte e benefício de, pela primeira vez, ter oficialmente a atuação da minha nova dupla e aliada nessa curadoria, a Mônica Brandão, que tornou todo esse processo mais leve e cheio de aprendizados.” 

“Ao longo de mais de 15 meses no processo de curadoria, acredito que conseguimos chegar nos nomes e artistas que melhor representam – de forma genuína – o que o Festival propõe de reflexão e propósito para edição de 2022, que está muito pautada no protagonismo feminino, equidade, diversidade e qualidade sonora.”, diz Carol de Amar, diretora-artística do festival que assina a curadoria ao lado de Mônica Brandão.

A pluralidade da representatividade se entrelaça aos vários ritmos que ganham destaque na programação.

Além de abraçar sonoridades que vão do samba de Zeca Pagodinho ao funk de Rebecca, da MPB de Elza Soares e Gilsons ao rap de Black Alien e Fenda, os palcos do Sarará ainda contarão com coletivos de festas. 

A Original Sundays traz sua curadoria conhecida por mergulhar na música jamaicana e no rap; o coletivo Batekoo, autoridade quando o assunto é cultura urbana, negra e LGBTQIA+, também integra o line-up; a Sábado Rosa, festa popular por suas programações diurnas, e o Lá da Favelinha, grupo nascido no centro cultural de mesmo nome, localizado na maior comunidade de Belo Horizonte (o Aglomerado da Serra), completam esse primeiro anúncio.

“Chega a dar um frio na barriga de imaginar esse reencontro catártico.”, comenta Bell Magalhães, diretora-executiva do Sarará.

Os ingressos já estão disponíveis, a partir de R$ 70, e podem ser adquiridos pela plataforma Sympla (acesse aqui).