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Rio Montreux Jazz Festival ganha novo formato

O evento não será presencial, mas alguns hóspedes do hotel Fairmont Copacabana terão a chance de ver as performances a partir de seus quartos.

Afetada pela pandemia, a segunda edição do Rio Montreux Jazz Festival, que seria realizada em maio, ganhou novo formato e irá acontecer entre os dias 23 e 25 de outubro. 

Promovido pela primeira vez no Brasil no ano passado – depois de 15 anos de insistência por parte do produtor Marco Mazzola, CEO da MZA Music, que sonhava fazer uma versão local do famoso festival suíço –, o Montreux Jazz Festival do Rio será a única edição do evento em 2020. O original e a versão de Tóquio foram cancelados devido à pandemia.

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Ao todo, serão 23 shows transmitidos gratuitamente pela internet. O evento não será presencial, mas alguns hóspedes do hotel Fairmont Copacabana terão a chance de ver as performances a partir de seus quartos. Isso porque, no sexto andar, ao lado da piscina, será montado um dos quatro palcos do festival.

“Era mais fácil cancelar, mas fomos buscar caminhos criativos para este ano.”, disse Duda Magalhães, presidente da Dream Factory, que realiza a versão brasileira do festival, junto com a MZA. A MasterCard é patrocinadora master, renovando seu apoio à festa.

No ano passado, o evento aconteceu em cinco palcos montados na cidade. Desta vez, haverá palcos também fora do Rio. Um deles será instalado em Los Angeles e outro em Nova York, em virtude do line-up e das medidas adotadas para evitar o Covid-19

Entre os artistas internacionais que se apresentarão neste ano estão Macy Gray, Christian Scott e Stanley Jordan.

Outro palco será montado na casa de Milton Nascimento, em Minas Gerais, que fará uma apresentação especial e com Samuel Rosa, Maria Gadu e o coral Sing Harlem como convidados. 

Outros nomes confirmados são Toquinho com Yamandu Costa, João Donato, Hamilton de Holanda e Amaro Freitas, Roberto Menescal com Marcos Valle e A Cor do Som, entre outros.

Na transmissão on-line, a apresentação ficará a cargo do jornalista Zeca Camargo, que também receberá artistas para um bate-papo no “Backstage MasterCard”. O festival será exibido nos canais digitais em que está presente.

Durante os shows serão disponibilizados meios para o público fazer doações. A MasterCard, que vem investindo, desde o início da pandemia, na campanha “Faça parte. Comece o que não tem preço”, tem a meta de doar cinco milhões de pratos de alimentos para comunidades que estão enfrentando a fome. E também tem apoiado a cultura, com patrocínio de lives de artistas como o próprio Milton Nascimento, Liniker e Seu Jorge.

“É importante termos a economia ativa e termos inclusão financeira. Mas a inclusão cultural é igualmente importante. Por isso, estamos investindo na criação de novos talentos.”, disse Sarah Buchwitz, vice-presidente de marketing e comunicação da Mastercard Brasil e Cone Sul.

Pôster

A criação de um pôster do festival se tornou tradição do evento. Neste ano, o cartaz da edição do Rio terá a assinatura de Vik Muniz.

O conceito segue o padrão do que se faz na Suíça: Os artistas têm carta branca no processo criativo. Para o Rio Montreux Jazz Festival, o pôster estampa instrumentos musicais, que ganharam cores e formas lúdicas. 

Todos foram desenvolvidos por crianças da Escola do Vidigal sob os olhares de Vik. O objetivo foi apresentar a elas a real ideia dos instrumentos, muitas vezes conhecidos apenas por seus sons.