Mídia

Relatório aponta as gigantes no tráfego de dados mundial

Netflix se destaca na lista das maiores consumidoras de dados. O documento também apresenta a relevância de plataformas como o Skype, Instagram, BitTorrent e outras.

Levantamento da Sandvine mostra que 15% de todo "volume de dados baixado" na internet passou pelos servidores da empresa de streaming Netflix.

Resultado de imagem para netflixO percentual equivale ao tráfego de dados chamado de 'downstream' e refere-se à quantidade de vídeos, imagens, arquivos ou páginas que trafegaram da internet para os dispositivos das pessoas. Atrás da Netflix, o YouTube aparece como detentor de 11,4% do mesmo tráfego, a navegação web (HTTP) detém 7,8% e download de imagens figura com 4,4%. 

Quando se analisa o volume de dados compartilhado na internet (chamado de 'upstream'), o BitTorrent detém 22% do total. O uso do programa (que permite a usuários compartilharem séries e outros arquivos entre si) foi impulsionado por produções como Game of Thrones, Narcos e The Handmaid’s Tale. O domínio do serviço de streaming é tamanho que o relatório das pesquisas aponta o Hulu e a HBO GO atrás até mesmo do relativamente desconhecido site de compartilhamento de arquivos Openload.

O relatório da Sandvine também aponta que 50% do tráfego da internet é criptografado. O Instagram aparece como a rede social que mais gera tráfego e o Skype fica à frente do Whatsapp como principal aplicativo de mensagens.

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O Spotify ficou em primeiro lugar entre os serviços de streaming de música e League of Legends e Fortine entre os streaming de jogos.

Em 2018, a Netflix ganhou quase 27 milhões de novos assinantes e, segundo o estudo, é líder no segmento geral de streaming, com 26,58% de participação. Amazon Prime é a quinta do mercado (5,73% de participação) e Hulu em décimo lugar (0,43% de participação).

Vale apontar, porém, que o relatório não incluiu dados significativos sobre a China e a Índia, onde estão concentrados centenas de milhões de usuários da internet. Caso esses países tivessem tido incluídos, os resultados poderiam ter sido muito diferentes – ainda mais considerando que em ambos existem plataformas nativas de streaming com milhões de assinantes cada.

O relatório completo pode ser acessado aqui.