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Magazine Luiza usa Tinder para ampliar vendas e tem alta de 2000%

Mesmo assim, 12 horas depois de ter entrado no aplicativo, no Dia dos Namorados.  

Mesmo assim, 12 horas depois de ter entrado no aplicativo, no Dia dos Namorados, a morena bonita, embora um tanto rígida, já contava com mais de 150 mil matches. Seus admiradores, tanto homens como mulheres, não estavam em busca de uma companhia, mas sim de descontos na compra de geladeiras e aparelhos de TV.

Observadores do mundo desenvolvido podem se sentir tentados a desconsiderar Lu, a criação da varejista brasileira Magazine Luiza, como mais um truque publicitário da era digital. Mas estariam deixando de compreender o verdadeiro objetivo. No Brasil, Lu se tornou uma espécie de pioneira, uma ponte improvável entre uma base de consumidores desconfiados e varejistas online que têm tido dificuldades para ganhar força na maior economia da América Latina.

"Lu foi criada para encorajar as pessoas que não se sentem muito à vontade com a tecnologia. Quando foi apresentada, não havia nada parecido com ela", disse Pedro Guasti, CEO da Ebit, empresa de pesquisa sobre o comércio eletrônico no Brasil. "Neste sentido, ela é muito especial."