Mídia

Humanotologia digital. Sabe o que é?

Fica claro que o universo híbrido/virtual se vale de tecnologias disponíveis para experiências e conteúdo.

Quando escrevemos o livro sobre o live marketing, sabíamos que estávamos no caminho certo.

O Promoview foi o primeiro a abrir as portas e o espaço para nós e o primeiro a dar notícias de nossa gente.

No entanto, outros periódicos pessoas, profissionais, acadêmicos nos taxavam de “inventores” de algo que não daria em nada.

O marketing vivo não sucumbiu. E desde seus primeiros momentos, tinha como uma de suas modalidades mais importantes o digital.

Nela, redes sociais, o mobile e a gameficação se insinuavam como as ferramentas perfeitas para exemplificá-lo.

Veio o Fhygital, definido muito bem por Kevin McKenzie, vice-presidente da Westfield Labs como: Phygital é a soma de physical e digital e traduz essa nova natureza meio anfíbia da loja física. O digital e o físico são apenas duas camadas da experiência de venda.

Donde concluo sua utilização mais veemente na experiência de compra, na jornada do consumidor, no e-commerce, mais atualmente na Internet das Coisas.

A ele se seguiu, e pareou, o evento híbrido, maravilhosamente explicado pela querida e tremenda profissional Vanessa Martin, num Livro já à disposição: “Eventos Digitais – Híbridos e Virtuais”.

Ela e seu parceiro Robson Lisboa explicam a diferença entre evento presencial, híbrido e digital assim:

Presenciais: São os eventos que acontecem com 100% das pessoas presentes no local do evento. Considere pessoas os participantes, os palestrantes, expositores e todos os envolvidos na execução do evento.

Híbridos: São os eventos que acontecem parte presencialmente e parte virtualmente. Sejam com participantes à distância, seja com palestrantes à distância.

Virtuais: São eventos que acontecem com 100% das pessoas participando virtualmente, via tecnologias digitais.

Fica claro que o universo híbrido/virtual se vale de tecnologias disponíveis para experiências e conteúdo, sendo o virtual absolutamente dentro da tecnologia.

Digo isso porque é certo que nunca mais dispensaremos o mundo digital de nossas vidas, especialmente, de nossos eventos.

Mas, alto lá: Achar que tudo será virtual, híbrido, phygital doravante é erro de leigo ou amador.

Você acredita que, ao fim desses tempos de isolamento social, as pessoas vão querer mais lives e digital? Eu não.

As  pessoas buscarão o humano.

Na minha última palestra, de 2018, muito antes do Coronavírus, eu chamei atenção do excesso de tecnologia, algumas dispensáveis, em eventos.

Hoje, já crio dentro do escopo da ‘HUMANOTOLOGIA DIGITAL’, termo que cunhei para explicar minha nova/velha forma de criar e desenvolver projetos terceirizados.

É mais que um nome para preconizar uma valoração do humano no que for criado, planejado, idealizado para o mercado de eventos e turismo.

É uma humana bandeira de valorização do humano no contexto digital.

Difere do phygital por não propor disrupção tecnológica, talvez cognitiva, não é híbrida feito laranja, nem busca o hibridismo para mostrar que o evento é antenado.

É meio que um resgate de valores e calores humanos na proposição de experiências, um “passa anel” e “amarelinha” para o conteúdo, reacendendo os espaços de convivência sem smartphone nas mãos, com mesas para contato que guardam espaços desejados.

Tem tecnologia, tem digital? Tem.

Na medida da humana necessidade do game em grupo, da holografia que traz a pessoa querida distante para o contato, da realidade aumentada que nos leva ao passado lembrado, da cenografia humanizada, viva e tudo mais.

Onde houver chance para abraço e contato, haverá, porque tudo hoje e sempre nos leva a isso.

A emoção humana será a grande experiência.

Bem-vindo à Humanotologia Digital.

Tem figurinha pra trocar?