Experiência de Marca

Pesquisa revela que quase 70% das agências acredita que falta entendimento de clientes na contratação de serviços

Levantamento junto às agências especializadas mostra otimismo para retomada das atividades e apresenta novos pontos de atenção para o rmercado.

Logo na implantação das medidas de isolamento social, o Promoview foi o primeiro a dar voz aos leitores, acompanhando a movimentação do mercado e publicando uma pesquisa que provocou reações importantes.  Os resultados, as respostas e manifestações dos mais de 300 participantes motivaram os players do mercado a tomarem atitudes efetivas

Na última semana lançamos outra, a pesquisa Recomeçar, com questionamentos propondo a reflexão a avaliação do que vem por aí.

Com mais informações em relação à primeira pesquisa, a segunda etapa contou com 421 participantes responderam 12 perguntas e deram opiniões sobre o setor que desenvolve as atividades de brand experience, festivais e eventos corporativos

Os resultados da nova pesquisa do Promoview mostram otimismo para retomada das atividades e apresentam novos pontos de atenção para o mercado. O dados serão compartilhados com os participantes. Alguns números foram abertos e podem ser conferidos abaixo:

A pesquisa perguntou sobre a avaliação da retomada total dos negócios.

Surpreendeu o alto índice de respostas indicando que os compradores não possuem o entendimento necessário para avaliar o valor dos serviços.  

A pergunta deixou também espaço para comentários e voltaram a aparecer manifestações de descontentamento e pedidos de mudanças imediatas e concretas. Confira:

Em sua opinião, qual será a maior dificuldade para obter a remuneração desejada pelos serviços?

– “Falta de um comportamento mais profissional do mercado (agências).”

“Queda de faturamento nos clientes.”

– “Estamos discutindo custo. Temos que discutir o valor do serviço prestado.”

– “Agências concorrentes que cedem à pressão do cliente, fora da realidade de custos de mercado pressionam por reduções constantes.”

– “Alegação do “Fator Crise” pela área de compras para pressionar redução dos valores nas planilhas.” 

– “Não são mostrados os inúmeros problemas que acontecem quando a área de compras corta custos para que os compradores ganhem bônus. Eles erram e precisam gastar mais depois para consertar. Mas isso não aparece na análise. Precisa escancarar o custo dos erros das áreas de compras. O medo impera e as agências que testemunham isso diariamente não divulgam.”

– “A gente fica indignada porque as pessoas que lideram estes movimentos que eu percebo há anos sem nenhum resultado, tem que abandonar a preguiça, talvez zona de conforto mesmo, e pararem de terceirizar para o cliente a sua responsabilidade. Basta dizer NÃO. Sabe esta história superatual do “Não é Não!” . É isso. O abuso moral corporativo só vai acabar desta forma. Agora esta campanha de discutir relação. A gente não resolve situação de abuso “discutindo relação”. Gente, as áreas de compras HUMILHAM  as pessoas durante o processo de concorrência. Tratam os estágios de negociação com o apelido de “round”. Round?? A gente sabe que a tradução literal de round é “etapa”, mas sabe também que round por aqui no Brasil significa luta. É assim que eles vêem. E eles não estão errados! São os representantes das agências neste processo que precisam dizer “chega” para este povo abusado.

– “Não tenho dificuldades com o cliente. O problema está na classe de prestadores de serviços e agências. Uma concorrência muito desleal e sem nenhuma ética.”

– “As pessoas das agências não se levam a sério. Gastam energia com os movimentos e não tomam atitudes firmes. Este movimento agora sobre pagamento do job, menor número de agências na concorrência, todos são válidos e necessários, pois o nosso mercado sempre foi autossustentável, sem necessitar do auxílio do governo, sempre criamos e nos reinventamos para sair das “crises” e concorrências. Porém, todos esses movimentos precisam ser levados a sério pelas pessoas das agências e empresas fornecedoras para que possamos construir um mercado mais sólido e coerente após o término desta pandemia.”

“Apesar de toda dificuldade, estamos nos adaptando, otimizando e ampliando a operação.”

“Concorrência predatória, oferecendo serviços a qualquer preço para simples sobrevivência, ou ofertando serviços de menor qualidade e complexidade para o cliente, que não atendem a necessidade e expectativa do mesmo, porém atrai pelo baixo valor”.

A série de pesquisas do Promoview tem sequência nesta semana quando termina o levantamento com as empresas fornecedoras. 

Veja também: RD Station e Operand realizam a live Gestão de Fluxo de Caixa em tempos de crise: Como manter a saúde financeira da sua agência