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Sinfonia Samsung une Orquestra e grandes nomes da guitarra

Na linguagem da música erudita, suíte é o nome que se dá à sequência de obras, movimentos ou andamentos diferentes tocados sem interrupção, mas na mesma tonalidade. No universo da música eletrônica, mashup é uma composição criada a partir da mistura de duas ou mais canções pré-existentes.

Na linguagem da música erudita, suíte é o nome que se dá à sequência de obras, movimentos ou andamentos diferentes tocados sem interrupção, mas na mesma tonalidade. No universo da música eletrônica, mashup é uma composição criada a partir da mistura de duas ou mais canções pré-existentes.

É entre esses dois modelos de criação musical que se situam as peças que compõem o repertório da primeira edição do Sinfonia Samsung Rock, evento que em setembro une a Orquestra Sinfônica de Heliópolis a um grupo de músicos de rock e quatro guitarristas consagrados para celebrar a bem-sucedida história do gênero.

Os concertos, gratuitos e ao ar livre, acontecem no Rio de Janeiro (dia 3, na Praia de Ipanema) e São Paulo (dia 10, no Parque Ibirapuera). O projeto compõe uma das atividades previstas no calendário 2017 do Samsung Conecta, iniciativa que tem por objetivo oferecer experiências únicas na música e no esporte, gerando inclusão, oportunidades e acessibilidade aos brasileiros.

“O Sinfonia Samsung Rock é mais uma oportunidade de conectar o público a coisas incríveis, mostrando que a Samsung tem muito mais a oferecer dos seus produtos inovadores e de alta tecnologia. Ao unir o clássico e o Rock, interligando as décadas e artistas como Nirvana e Renato Russo, que inclusive já fazem parte do calendário 2017 de eventos musicais patrocinados pela Samsung, queremos mostrar que a cultura vai muito além do erudito e que pode se apresentar de muitas formas.

Nosso objetivo é tocar o emocional das pessoas, evocando memórias e sentimentos. E a música tem um poder enorme para isso”, afirma Andréa Mello, Diretora de Marketing Corporativo e de Consumer Electronics da Samsung Brasil.

Concebido por Monique Gardenberg, Jeffrey Neale e Lourenço Rebetez (com colaboração da cantora e compositora Marina Lima), o espetáculo tem roteiro e curadoria de Marcus Preto e contempla as fases mais importantes do rock and roll e dos gêneros que dele derivaram.

O diretor musical Ruriá Duprat convocou outros grandes nomes da música – como Nelson Ayres, Wagner Tiso, Thiago Costa e o próprio Rebetez– para criarem com ele os arranjos orquestrais. A regência ficou a cargo do maestro Edilson Ventureli, titular da Sinfônica.

O show dá protagonismo à figura do guitarrista, peça-chave em qualquer banda de rock. Para tanto, traz quatro convidados se revezando nesse posto: Luis Sérgio Carlini (da banda Tutti-Frutti, surgida nos anos 1970), Edgard Scandurra (do Ira!, que estreou nos 1980), Lucio Maia (da Nação Zumbi, anos 1990) e o caçula Tim Bernardes (da banda O Terno, 2000) – figuras de grande relevância nas últimas quatro gerações do rock brasileiro.

O roteiro se desenvolve sobre critérios estritamente musicais. Algumas peças foram construídas a partir de uma seleção prévia de clássicos do gênero – algo em torno de quatro canções que, entregues aos arranjadores, foram reorganizadas por eles, em processo de corte e costura, até se tornar uma nova composição, em suítes e mashups. Mas também há espaço para canções inteiras, integrais, como foram imaginadas por seus compositores originais.

Uma programação de videoartes – especialmente concebidas para o evento – irá acompanhar os 18 números musicais do concerto. Os trabalhos levam a assinatura de alguns dos principais videoartistas do país, incluindo Ana Paula Carvalho, Batman Zavareze, Eder Santos, Grima Grimaldi, Gringo Cardia e Muti Randolph.

“Para construir o roteiro, partimos de cerca de 500 canções ‘que não podiam faltar de jeito nenhum’, diverte-se o curador Marcus Preto. “Como critério para organizar conceitualmente o repertório, dividimos as canções a partir da representação visual da atitude musical de cada fase, desde a atmosfera ‘paz e amor’ do Rock Psicodélico, até o colorido geométrico da New Wave, passando pelo brilho do Glam Rock e as calças rasgadas e os alfinetes do Punk, e assim por diante.

Com muito sofrimento, chegamos, então, a dez canções para cada um dos 18 subgêneros do rock, que foram arranjadas em mash ups, duelos, suítes, solos etc, até chegar no set list do espetáculo”, explica.

A linha do tempo parte da década de 1960, contemplando clássicos dos Beatles, dos Rolling Stones e dos Beach Boys. E chega até a geração brasileira dos anos 1990 e 2000, cruzando pontos fundamentais das obras dos Titãs e Legião Urbana.

Há peças dedicadas a gêneros específicos, como o folk (colando clássicos de Bob Dylan e Simon & Garfunkel), o rock psicodélico (com Jimi Hendrix, Cream, The Mamas & the Papas e Jefferson Airplane) e o indie (com The Verve, White Stripes, Franz Ferdinand) e o punk (Ramones, Sex Pistols e The Clash). No mesmo espírito, o “Mashup Synthpop” junta New Order, Depeche Mode, Eurythmics e outras bandas do rock eletrônico dos anos 1980.

Alguns artistas falam por todo um gênero. Pink Floyd representa o rock progressivo. David Bowie, o glam-rock. Rita Lee é a mais completa tradução do rock brasileiro, dos anos 1960 aos 2000. E não é preciso muito mais do que os quatro singles do álbum Nevermind (1991), da banda Nirvana, para explicar do que é feito o grunge: uma peça foi escrita especialmente para cada um desses quatro casos.